Coronavoucher: governo deve liberar mais R$ 25 bilhões para pagamentos
O ministro da Economia, Paulo Guedes informou que liberará mais R$ 25,7 bilhões para o pagamento do auxílio emergencial conhecido como coronavoucher. A Caixa Econômica Federal paralisou os depósitos depois que o Ministério da Cidadania calculou que o valor liberado para pagar os beneficiários era insuficiente.
O valor calculado inicialmente para o pagamento do coronavoucher não contemplava aqueles que tem o direito ao auxílio, mas que não estavam em nenhum registro administrativo público, por isso mais dinheiro precisou ser liberado.
Fontes informaram que cerca de 17,4 milhões de pessoas não seriam atendidas sem o acréscimo nos recursos. A Caixa também informou que 33,2 milhões de trabalhadores já receberam o auxílio de R$ 600, o que representa um total de R$ 23,5 bilhões.
Para liberar os R$ 25,7 bilhões, o governo preparará uma Medida Provisória (MP). Até agora, os gastos com o auxílio já chegam a R$ 117,8 bilhões. Além disso, existem custos operacionais, mas esses são de responsabilidade da Caixa e da Dataprev.
Ademais, a instituição salientou que a antecipação da segunda parcela do coronavoucher, programada para começar nessa quinta- feira foi suspensa devido a falta de dinheiro.
Na última segunda-feira (20), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), nascidos em janeiro e fevereiro, receberiam a segunda parcela do auxílio emergencial antecipadamente. No entanto, o Ministério da Cidadania informou por meio de uma nota na noite da última quarta-feira (22) que o governo estava impedido legalmente de realizar tal antecipação.
Beneficiários do coronavoucher devem se atentar a golpes
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomenda que os trabalhadores com direito ao auxílio fiquem atentos a possíveis golpes, visto que vários aplicativos falsos relacionados ao benefício foram criados.
Para ter acesso ao coronavoucher, os trabalhadores devem se cadastrar no aplicativo da Caixa, entretanto, golpistas criaram apps falsos, semelhantes ao original, para roubar informações que deveriam ser sigilosas.