Petrobras (PETR4): S&P reafirma rating em ‘BB’ com perspectiva estável
A agência de classificação de riscos S&P Global Ratings reafirmou nessa sexta-feira (17), o rating ‘BB’ da Petrobras (PETR3; PETR4), com perspectiva estável. No último dia 7, a agência havia revisado e rebaixado a perspectiva de notas da estatal de ‘positivo’ para ‘estável’.
Através de um comunicado, a S&P informou que prevê que a Petrobras registrará um fluxo de caixa menor do que registrado em 2019, visto que o preço do petróleo enfrenta uma queda assim como a demanda, por causa da crise do coronavírus (covid-19). Segundo a agência, a alavancagem da estatal deve atingir o topo em 2020, mas seu fluxo de caixa e métricas de crédito devem ter uma retomada em 2021.
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Além disso, o documento indicou que a relação entre dívida e a Ebitda deve ser aproximadamente 4 vezes em 2021, considerando um cenário de melhora substancial nos preços do petróleo e nas condições econômicas.
Sobre a receita da estatal, a agência projeta uma redução entre 30% e 40% quando comparada com a de 2019, com resumo similar do Ebitda, diante do posicionamento da Petrobras que busca diminuir custos e manter o fluxo de caixa.
Castello Branco diz que Petrobras não vai quebrar
O presidente da estatal, Roberto Castello Branco, declarou nesta sexta feira que a companhia não irá quebrar, assim como não vai realizar demissões em massa.
“Estamos fazendo tudo que está nos livros de boas práticas de gestão. Cortando custos sem recorrer a demissões. A Petrobras não está demitindo, não tem planos e isso nunca esteve sob consideração”, afirmou Castelo Branco, em videoconferência com jornalistas.
Entretanto, alguns sindicatos acusam a empresa de promover demissões em massa de empregados. Em resposta, o presidente da estatal afirmou que as acusações são falsas, da mesma maneira que é falsa a alegação de que a empresa está cortando a utilização da refinarias para importar mais. “Há boatos de que a empresa vai quebrar. A Petrobras não vai quebrar”, reiterou.
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O executivo afirmou que a Petrobras está negociando com grandes fornecedores para manter a liquidez em caixa. “Não estamos fazendo isso com os pequenos, para mantê-los. E também estamos sendo flexíveis com os nossos clientes”, informou o presidente da estatal.