Dólar abre em queda com remédio promissor do coronavírus e PIB da China no radar
O dólar abre em queda nesta sexta-feira (17) com remédio promissor para tratamento da covid-19 e PIB da China no radar.
Por volta das 9h30, o dólar variava negativamente a 0,569%, sendo negociado a R$ 5,2254. Apesar da queda significativa do crescimento econômico da China, os índices de todo o mundo estão repercutindo positivamente a um possível remédio para o tratamento do coronavírus.
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Além disso, segue no radar internacional a demissão do ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a possibilidade da América Latina registrar uma década perdida em razão da pandemia.
Remédio promissor
Um hospital em Chicago, EUA, informou que o tratamento do novo coronavírus (covid-19) com o medicamento Remdesivir estava demonstrando rápidos resultados.De 125 pacientes em estado grave, dois morreram.
Os testes estão sendo analisados há mais de uma semana. O New England Journal of Medicine publicou uma análise que indica que a maioria dos pacientes tratados com o medicamento apresentam uma melhora clinica.
PIB da China
A economia da China se contraiu no primeiro trimestre de 2020. O Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia do mundo caiu 6,8% nos primeiros três meses do ano em comparação com o mesmo período em 2019.
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Trata-se da primeira retração desde quando os resultados trimestrais começaram a ser divulgados, em 1992. No primeiro trimestre do ano passado, a China havia registrado um crescimento de 6%. A queda significativa em seu crescimento econômico é em razão da pandemia do novo coronavírus.
Década perdida FMI
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), devido à pandemia da covid-19, a América Latina e Caribe poderão não registrar “nenhum crescimento” na década de 2015 a 2025. A declaração foi dada por Alejandro Werner, chefe do departamento do Hemisfério Ocidental da entidade, na última quinta-feira (16).
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Segundo ele, junto ao coronavírus, outros problemas farão com que a região tenha uma década perdida. Werner afirmou que o FMI está se apressando para analisar 16 pedidos de auxílio emergencial, sobretudo países que foram impactados pela paralisação do turismo.
Jornais internacionais repercutem demissão de Mandetta
Além da demissão do ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, repercurti no Brasil, o desligamento foi assunto na mídia internacional.
Confira as manchetes dos principais veículos do mundo:
“Bolsonaro demite popular ministro da Saúde após disputa sobre resposta ao coronavírus” escreveu o jornal britânico, The Guardian. Na reportagem, o veículo destaca que a demissão do ministro “tem potencial para causar uma grande revolta pública”.
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“Bolsonaro despede o ministro da Saúde, Mandetta, após diferenças sobre a resposta ao coronavírus”, escreveu o jornal norte-americano, The Washington Post.
“O esforço (do presidente) para reiniciar a economia iniciou um confronto direto com Mandetta, que se tornou uma voz de resitência dentro do governo”, afirmou o veículo americano.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira, o dólar encerrou em alta de 0,269%, cotado em R$ 5,2565.