Índices futuros e bolsas europeias operam em forte alta nesta sexta
Os índices futuros de Nova York operam em forte alta nesta sexta-feira (17), a exemplo da forma como fecharam as bolas asiáticas e como operam os índices do Velho Continente.
Por volta das 8h30, os índices norte-americanos apresentavam um avanço em seus indicadores, após fecharam em leve alta na última quinta-feira (16). O Dow Jones futuro apresentava uma alta de 3,08%, enquanto o S&P 500 futuro subia 2,78%. Por sua vez, o Russell 2000 operava a +5,15%, a 1.234,50 pontos.
Os indicadores acionários norte-americanos reagem também aos números dos pedidos de seguro-desemprego, que atingiram 5,245 milhões na última semana. O número representa uma queda de 1,37 milhão em relação aos pedidos feitos uma semana antes, de 6,615 milhões.
Na Europa, a exemplo das bolsas de todo o mundo, os índices operam em alta frente a uma possível desaceleração dos casos do Covid-19. Por volta das 8h40, o FTSE 100, no Reino Unido, operava em alta de 3,19%, e o CAC 40, na França, subia 4,09%. O FTSE MIB, bolsa italiana, apresentava uma valorização de 3,02%.
Já o DAX 30, na Alemanha, país da maior economia da Europa, avançava 3,79%. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da zona do euro, apresentava uma alta de 3,70%.
As bolsas asiáticas também fecharam as negociações em alta. Na China, o principal índice das ações das bolsas, o SSE Composite, de Xangai, terminou o dia com uma alta de 0,66%.
Os investidores aparentemente deixaram de lado a primeira contração econômica trimestral do país em quase 30 anos, uma queda de 6,8%. E deram indícios de confiar em uma recuperação apoiada pelo Estado chinês, à medida que o impacto da pandemia de coronavírus diminui na Ásia.
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A bolsa do Japão, Nikkei 225, subiu 3,15%. A bolsa de Hong Kong registrou +1,56%. Já KOSPI, da bolsa da Coreia do Sul, encerrou o pregão com uma alta de 3,09%, a 1.914,53 pontos.
O Petróleo WTI recuava 7,10%, sendo negociado a US$ 18,46 o barril. Por sua vez, o Petróleo Brent subia 2,20%, a US$ 28,46 o barril. Nesta semana, a Agência Internacional de Energia afirmou que a demanda pela commodity deve cair 9% neste ano devido à pandemia, o que elevou a volatilidade das cotações do produto.
A tensão pelo avanço da pandemia que impacta o planeta mantém os investidores atentos, que procuram ativos livres de risco ou menos arriscados, como os títulos públicos norte-americanos e o dólar. A moeda estadunidense apresenta forte valorização frente às moedas emergentes, o que se reflete nos índices futuros mundiais.