Morgan Stanley afirma que distanciamento social deve perdurar até 2021

O banco de investimentos Morgan Stanley informou que o distanciamento social motivado pelo coronavírus (covid-19) deve perdurar até o segundo semestre de 2021, pois é quando os analistas de biotecnologia do banco preveem que uma vacina contra a nova doença estará disponível. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (13) através de um relatório.

Além disso,o Morgan Stanley prevê que a economia dos EUA só voltará a ser como era antes da pandemia no final de 2021, mais precisamente no último trimestre. Os analistas do banco também salientam que a recuperação só começará após o fim do período mais crítico da covid-19 no país.

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O relatório indica que Nova Iorque deve passar pelo pico da doença já nessa semana, enquanto os estados da costa oeste dos Estados Unidos devem observar um aumento no número de pacientes infectados até o começo do próximo mês.

Para o banco, além da vacina, a disponibilização de testes, remédios eficazes e a capacidade de atendimento dos hospitais podem acelerar a reabertura da economia norte-americana.

Morgan Stanley prevê queda de 30% no PIB dos EUA no 2T20

O Morgan Stanley informou no dia 23 de março que prevê queda de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre de 2020. Com isso, a economia do país norte-americano chegaria ao menor nível em 74 anos.

De acordo com os economistas, a redução reflete os impactos do novo coronavírus na economia. Dessa forma, como era previsto que a doença atingiria seu pico entre abril e maio, o crescimento econômico dos EUA deveria se recuperar somente a partir do terceiro trimestre.

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Entretanto, se o pico da doença ocorrer depois do previsto no mês passado, a economia no terceiro trimestre também será impactada. Como consequência, a instituição financeira prevê queda de 8,8% para o PIB norte-americano em 2020 neste cenário. Assim, a economia dos EUA retornaria ao mesmo nível do início dos anos 1930.

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No entanto, os economistas do Morgan Stanley salientaram que, mesmo com uma recessão profunda, o cenário pessimista da Grande Depressão da década de 1930 deverá ser evitado.

Laura Moutinho

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