Amazon volta a autorizar venda de artigos não essenciais na plataforma

A Amazon voltará a permitir nesta semana a venda de itens não essenciais em sua plataforma. A decisão aponta para um atendimento mais amplo às necessidades do consumidores.

A companhia havia estipulado maior prioridade para a venda de produtos considerados essenciais, como produtos de limpeza, itens de assistência médica e alimentos. A Amazon interrompeu o envio de produtos que não correspondiam às necessidades de compra geradas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

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“No fim desta semana, permitiremos mais produtos em nossos centros de atendimento”, informou uma porta-voz da Amazon. “Os produtos serão limitados pela quantidade para permitir que continuemos priorizando e protegendo os funcionários, além de garantir que a maioria dos parceiros de vendas possa enviar mercadorias para nossas instalações”.

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A medida causou repercussão entre os que vendem como terceiros na plataforma. Terceiros são responsáveis pela parcela de 58% da vendas realizadas pela Amazon.

A empresa recebeu milhares de pedidos durante as medidas de isolamento social para a redução da disseminação do novo coronavírus. Dessa forma, sua rede de distribuição tem se esforçado para nivelar a demanda e o tempo de entrega de pedidos. Em programa por assinatura Prime, o prazo para entrega era de um dia ou menos, no entanto em algumas cidades o período chegou a até um mês.

Amazon contrata 75 mil funcionários

A Amazon anunciou nesta segunda-feira (13) que estava contratando 75 mil empregados adicionais, com o objetivo de atender a demanda. A gigante do varejo online contratou no último mês mais de 100 mil funcionários em regime de período integral e meio período em centros.

Os novos contratados foram alocados em centros de distribuição e em sua rede de distribuição nos Estados Unidos. Recém-chegados já correspondem a um quinto dos salários da Amazon.

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Vendedores de produtos considerados não essenciais, não relacionados à saúde, bem-estar e limpeza, poderão enviar itens para a Amazon ainda nesta semana. Entretanto, há um limite para a quantidade de artigos que poderão ser encaminhados. A medida visa manter espaço nos centros de distribuição para bens essenciais.

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Conforme informações de fonte, as contratações adicionais irão ajudar a companhia na venda de produtos considerados não essenciais. Com o ritmo acelerado de contratação, enquanto muitas empresas estão demitindo funcionários, a Amazon se tornou um dos maiores empregadores durante a pandemia.

 

Arthur Guimarães

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