Bolsas mundiais: Ásia fecha em alta e Europa opera mista com Trump
Entre as bolsas mundiais hoje (04), as asiáticas fecharam em alta, um dia após o presidente dos EUA, Donald Trump, concordar em adiar tarifas ao Canadá e ao México e em meio a esperanças de que Washington chegue também a um acerto tarifário com a China, que anunciou medidas retaliatórias.
Liderado ganhos na Ásia, o índice Hang Seng saltou 2,83% em Hong Kong, a 20.789,96 pontos, impulsionado por ações de tecnologia, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,72% em Tóquio, a 38.798,37 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 1,13% em Seul, a 2.481,69 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,44% em Taiwan, a 22.793,96 pontos.
Ontem, Trump fechou acordos provisórios para suspender tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e México por um mês, após os dois países prometerem reforçar a vigilância na fronteira para coibir o tráfico de drogas e a imigração ilegal.
A expectativa agora é que o líder americano converse com o presidente da China, Xi Jinping, nas próximas horas na tentativa de reverter tarifas de 10% impostas a produtos chineses. Em retaliação, Pequim anunciou tarifas retaliatórias de 10% a 15% a importações dos EUA e anunciou uma investigação sobre o Google por suposta violação de legislação antitruste.
Os mercados da China continental, que estão fechados há mais de uma semana em função do feriado do ano-novo lunar, voltam a operar amanhã (05).
Na Oceania, a bolsa australiana ignorou o alívio com a questão tarifária dos EUA e caiu pelo segundo pregão seguido. O S&P/ASX 200 teve baixa marginal de 0,06% em Sydney, a 8.374,00 pontos.
Europa opera mista
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta terça-feira, enquanto investidores monitoram o imbróglio tarifário do presidente dos EUA, Donald Trump, e digerem balanços corporativos da região.
Por volta das 6h50 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha modesta queda de 0,26%, a 533,45 pontos.
Ontem, Trump fechou acordos provisórios para suspender tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e México por um mês, após os dois países prometerem reforçar a vigilância na fronteira para coibir o tráfico de drogas e a imigração ilegal.
A incerteza agora é em relação à China, que anunciou medidas retaliatórias contra os EUA durante a madrugada, depois de ter seus produtos tarifados em 10% por Washington. Nas próximas horas, a expectativa é que Trump converse com o presidente chinês, Xi Jinping, como fez com os líderes canadense e mexicano, ontem.
Da temporada de balanços, o do BNP Paribas agradou e a ação do banco francês subia 2,2% em Paris, no horário acima. Já em Zurique, o UBS tombava mais de 6%, revertendo ganhos de cerca de 3% da abertura, embora o banco suíço tenha superado expectativas de lucro e receita e anunciado planos de recomprar até US$ 3 bilhões em ações este ano.
Às 7h05 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,23%, a de Paris subia 0,09% e a de Frankfurt recuava 0,05%. Já a de Milão cedia 0,20%, enquanto as de Madri e Lisboa avançavam 0,46% e 0,20%, respectivamente.
Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo