SNAG11 revisa guidance de dividendos e obtêm resultado milionário
O SNAG11, Fiagro da Suno Asset, atualizou sua projeção de rendimento para R$ 0,11 por cota, acompanhando o desempenho registrado em 2024. A taxa média de retorno da carteira, indexada ao CDI+3,67% , reflete a estratégia do fundo, que no último mês alcançou um resultado de R$ 8,8 milhões.
O guidance do fundo também apresenta faixas de variação, oscilando entre R$ 0,105 e R$ 0,115 por cota, dependendo das variações na taxa Selic. O resultado atual equivale a 135% do CDI líquido de imposto de renda, segundo o relatório mais recente.
Fora isso, com a conclusão das alocações de R$ 108 milhões captados na 4ª emissão de cotas, o fundo SNAG11 alcançou 91,1% de seu patrimônio líquido atrelado ao CDI. Um dos destaques dos últimos meses foi a aquisição de R$ 27,6 milhões no CRA Cultura, que ampliou o retorno médio da carteira em 20 bps.
SNAG11 fecha dezembro com cotas descontadas
Apesar do desempenho consistente, o SNAG11 encerrou dezembro negociando com o maior desconto histórico no mercado secundário, com P/VP de 0,87. O movimento acompanha a tendência de queda dos Fiagros, mas, segundo o relatório, abre uma oportunidade interessante para investidores.
Para a gestora, cotas negociadas próximas ao valor mínimo histórico oferecem uma taxa de retorno ainda mais atrativa. Paralelamente, o fundo registrou uma valorização patrimonial de 1% em dezembro, impulsionada por uma marcação no mercado positava dos ativos.
80% dos ativos do Fiagro são de baixo risco, aponta Serasa
Segundo dados da Serasa Experian, mais de 80% do portfólio do SNAG11 é composto por ativos considerados de baixo risco, destacando a qualidade e a estrutura sólida da carteira do fundo. A análise foi realizada com base no Agro Score PF, modelo estatístico desenvolvido pela Serasa Experian que avalia o risco de inadimplência de produtores rurais pessoa física em um horizonte de 12 meses, considerando atrasos superiores a 90 dias.
Cotação SNAG11
Os resultados indicam que 80%% dos ativos do fundo estão na categoria de baixo risco, evidenciando uma gestão cautelosa e bem fundamentada. Outros 18,5% foram classificados como risco mediano, enquanto apenas 1,5% dos ativos apresentam risco crítico, reforçando o perfil conservador do SNAG11 e sua estratégia de mitigação de riscos no setor do agronegócio.
