Coronavírus: G7 discute “campanha de desinformação” chinesa
Representantes dos países membros do G7 realizaram uma teleconferência nessa quarta-feira (25) para debater uma suposta campanha intencional chinesa de desinformação sobre o novo coronavírus.
Os Estados Unidos acredita que a China não foi tão honesta em relação as informações que concedeu sobre o coronavírus no inicio da epidemia e por isso a doença se alastrou mundialmente.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou em uma entrevista coletiva em Washington que “o Partido Comunista Chinês representa uma grande ameaça à nossa saúde e ao nosso modo de vida, como a epidemia demonstrou claramente”.
Entretanto, o secretário salientou “não é hora de acusações, é hora de resolver esse problema global, estamos focados nisso hoje, é nisso que os membros do G7 se concentram”. “Queremos desesperadamente trabalhar com todos os países do mundo, incluindo a China, para encontrar soluções para manter o maior número possível de pessoas vivas”.
Embora Pompeo tenha dito que o foco era resolver o problema, ele reafirmou que as nações presentes na teleconferência estavam cientes da “campanha de desinformação promovida pelo Partido Comunista Chinês para tentar se livrar”.
Para ele a “campanha” chinesa fez com que o restante do mundo não tivesse tempo suficiente para se preparar para a doença.
Pandemia de coronavírus está acelerando
Na última segunda-feira (23) a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a pandemia do novo vírus está acelerando.
De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, foram necessários 67 dias até que 100 mil pessoas estivessem infectadas com o coronavírus no mundo. Entretanto, em somente 11 dias o número chegou a 200 mil. Além disso, o número saltou para 300 mil infectados com quatro dias.
O diretor-executivo da organização afirmou ainda que pedirá aos países membros do G20 que não proíbam as exportações de equipamentos médicos. Segundo Ghebreyesus, é necessário ampliar a fabricação destes produtos para o combate do coronavírus.