IPO: Empresas que já pagaram taxa à B3 têm até 2021 para realizar oferta
As companhias que pagaram a taxa à B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO) e, em razão da pandemia de coronavírus (Covid-19), tiveram que adiar seus planos, poderão fazer a oferta até março de 2021. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo” e foram divulgadas nesta quarta-feira (25).
Além disso, as empresas não terão que pagar uma nova taxa de análise e distribuição à B3, que tem um custo de R$ 120 mil. Vale ressaltar que, quando há cancelamentos de ofertas por parte das empresas, em outros cenários, a companhia precisa pagar novamente a taxa de análise.
De acordo com especialistas, as novas ofertas devem voltar a acontecer a partir do último trimestre de 2020.
CVM concedeu prorrogação para IPO por causa do coronavírus
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou, no dia 13 de março, que iria conceder um prazo maior para a distribuição de ações de empresas que apresentaram pedidos para a realização de oferta pública inicial (IPO). A decisão da autarquia foi motivada pelos efeitos econômicos da epidemia de coronavírus (covid-19).
Em nota, o órgão de regulamentação do mercado de capitais brasileiro destacou que “no caso das ofertas públicas já registradas, a Superintendência de Registro de Valores Mobiliários (SRE) da Autarquia atenderá automaticamente solicitações de modificações de ofertas. Esse tratamento está fundamentado na interpretação do art. 25 da Instrução CVM 400, circunscrita às condições explicitadas no Ofício-Circular nº 2/2020-CVM/SRE”.
Muitas empresas estão adiando suas ofertas por conta da pandemia de coronavírus. A locadora de caminhões, máquinas e equipamentos da JSL (JSLG3), Vamos Locação, por exemplo, informou, na última terça-feira (17), o adiamento de sua oferta pública inicial de ações (IPO) devido a dificuldade de encontrar investidores no cenário atual.