Coronavírus: SP faz acordo sobre energia para baixa renda
O governador do Estado de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou nessa terça-feira (24) um acordo com as concessionárias de energia de São Paulo para que não haja cobrança de luz e nem o corte desse serviço para os consumidores com menor renda durante a pandemia do coronavírus.
O acordo tem o objetivo de garantir que as pessoas com menor renda continuem tendo acesso a energia elétrica durante a crise do coronavírus, visto que muitas empresas tiveram que suspender suas atividades temporariamente e como consequência, algumas também tiveram que diminuir os salários e até mesmo o quadro de funcionários.
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Entretanto a confirmação desse acordo do governador com as concessionárias depende da aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
João Dória ainda destacou que uma paralisação completa das atividades não é uma medida adequada agora, mas pode ser necessária no futuro.
Pandemia do coronavírus está acelerando
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na última segunda-feira (23) que a pandemia do coronavírus está acelerando. A avaliação foi motivada pelo rápido avanço do número de casos confirmados no mundo.
De acordo com o diretor-geral da Organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, foram necessários 67 dias até que 100 mil pessoas estivessem infectadas com o coronavírus no mundo. Entretanto, em somente 11 dias o número chegou a 200 mil. Além disso, o número saltou para 300 mil infectados com quatro dias.
“Mas não somos prisioneiros das estatísticas. Não somos espectadores impotentes. Podemos mudar a trajetória da pandemia do coronavírus. Os números são importantes porque não são apenas números. São pessoas cujas vidas e famílias foram viradas de cabeça pra baixo”, afirmou Ghebreyesus.
G-20 busca medidas contra efeitos econômicos causados pelo pandemia
Na última segunda-feira foi divulgado que os ministros das Finanças e os presidentes de Banco Centrais dos países membros do G-20 , buscam medidas coordenadas contra os efeitos econômicos da pandemia.
Segundo os responsáveis das políticas fiscais e monetárias do Grupo deverá ser desenvolvido um plano de ação em resposta ao coronavírus. Além disso, será necessário monitorar de perto o impacto da epidemia nos mercados das 20 maiores economias do mundo.
O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, informou estra muito preocupado com os prejuízos que o surto está causando nos mercados e na economia global em geral.
Além disso, em decorrência do coronavírus, pela primeira vez em 124 anos, as Olimpíadas serão adiadas. A informação foi anunciada nessa terça-feira pelo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe.