Magazine Luiza (MGLU3): tendências melhorando?

O Magazine Luiza (MGLU3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 70,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo ajustado de R$ 143,3 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. A seguir, confira análises sobre o resultado.

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Em relatório, o Itaú BBA afirma que o balanço do Magazine Luiza veio em linha com as expectativas, com destaque para o bom desempenho nas lojas físicas, em especial com a alta de 15,2% nas vendas mesmas lojas (SSS).

Esse cenário, na visão dos analistas, foi beneficiado por preços competitivos e pela recuperação gradual do consumo.

Por outro lado, a casa afirma que o crescimento das vendas online (CMV) foi modesto, com aumento de apenas 1% ano a ano.

A companhia tem realizado investimentos para fortalecer sua presença digital, como centros de fulfillment, parceria com Aliexpress e lançamento do CDC Digital, mas esses esforços ainda não resultaram em crescimento expressivo, diz o BBA.

Já em termos de lucratividade, os analistas dizem que a empresa registrou ganhos consistentes na margem bruta, diluição das despesas gerais e administrativas e fortes resultados na divisão LuizaCred, resultando em expansão de 230 pontos-base na margem EBITD.

“Com o Magazine Luiza sendo negociado a 12x o PE para 2025, em linha com a média do setor, a recomendação é de cautela no curto prazo, mantendo-se uma posição neutra enquanto se espera pela retomada do crescimento online” diz o relatório do BBA.

A casa tem recomendação neutra para as ações do Magazine Luiza (MGLU3), com preço-alvo de R$ 15.

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O Goldman Sachs também afirma que os resultados do Magazine Luiza vieram em linha com as expectativas, com drivers semelhantes aos dos trimestres anteriores.

A casa destaca sobretudo os resultados do Luizacred, o capital de giro e geração de caixa da empresa, que resultaram em uma desalavancagem gradual.

Os analistas têm recomendação neutra para as ações MGLU3, com preço-alvo de R$ 15. Entre os principais gatilhos para a tese, a casa cita:

  • Redução das taxas de juros no Brasil;
  • Crescimento de vendas e ganho de participação de mercado na operação física acima do esperado
  • Crescimento do GMV acima do esperado, especialmente na operação 3P de maior margem;
  • Aceleração mais rápida das margens, impulsionando uma desalavancagem antecipada e maior crescimento dos lucros

Já entre os principais riscos para o Magalu, o Goldman Sachs destaca:

  • Falta de recuperação na demanda por seus produtos duráveis principais;
  • Aumento da concorrência online;
  • Ritmo de expansão mais lento que o esperado nas novas soluções logísticas;
  • Restrições na execução devido a um balanço relativamente alavancado

Por volta das 15h45 desta sexta-feira (08), o Magazine Luiza (MGLU3) operava em alta de 4,90%, com as ações cotadas a R$ 9,84.

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Guilherme Serrano

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