Bolsas mundiais: Ásia fecha em baixa e Europa cai

Entre as bolsas mundiais hoje (31), as da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa, após o Banco do Japão (BoJ) deixar seu juro básico inalterado e em meio a incertezas da eleição presidencial dos EUA da próxima semana.

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Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,50%, a 39.081,25 pontos, após o BoJ manter sua principal taxa de juro em 0,25%, como previsto, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,45% em Seul, a 2.556,15 pontos, e o Hang Seng cedeu 0,31% em Hong Kong, a 20.317,33 pontos.

Riscos ligados à eleição presidencial nos EUA, onde os candidatos Kamala Harris e Donald Trump aparecem virtualmente empatados, pesaram nos negócios asiáticos. O Japão também enfrenta incertezas políticas, após o partido governista perder a maioria na câmara baixa do Parlamento, em eleição do último fim de semana.

Na China continental, por outro lado, os mercados apresentaram desempenho positivo após pesquisa oficial mostrar que o PMI industrial chinês avançou para 50,1 em outubro, sugerindo que a manufatura voltou a se expandir pela primeira vez em sete meses. O Xangai Composto subiu 0,42%, a 3.279,82 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta de 0,92%, a 1.991,76 pontos.

Em Taiwan, a bolsa não operou hoje devido a um feriado.

Na Oceania, a bolsa australiana teve perdas pelo segundo pregão seguido, com queda de 0,25% do S&P/ASX 200, a 8.160,00 pontos.

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Bolsas da Europa operam no negativo

As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta quinta-feira, à medida que investidores digerem balanços de grandes empresas da região e dados de inflação da zona do euro acima do esperado, também demonstrando cautela antes da eleição presidencial dos EUA da próxima semana.

Por volta das 7h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,84%, a 507,22 pontos.

Dos balanços do dia, decepcionaram o da cervejaria AB InBev (-4,9%, em Bruxelas), controladora da Ambev no Brasil, e do banco francês BNP Paribas (-5,9%, em Paris).

Por outro lado, foram bem recebidos os resultados de outro banco francês, o Société Générale (+9,2%, em Paris), e da petrolífera britânica Shell (+1,4%, em Londres).

Há pouco, foi divulgado que a taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro acelerou para 2% em outubro, ante 1,7% em setembro, superando as expectativas e enfraquecendo a tese de que o Banco Central Europeu (BCE) poderá cortar sua taxa de depósito de forma mais agressiva na reunião de dezembro – em 50 pontos-base -, segundo analistas, depois de reduzi-la em ritmo de 25 pontos-base por vez em três ocasiões este ano.

A proximidade da eleição presidencial dos EUA, na terça-feira (05), também segue inibindo o apetite por risco na Europa.

Às 7h44 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,76%, a de Paris recuava 0,93% e a de Frankfurt cedia 0,52%. Já as de Milão e Madri tinham perdas de 0,36% e 0,09%, respectivamente. Destoando, a de Lisboa subia 1,98%, após balanços positivos do Banco BCP (+6,9%) e da Jerónimo Martins (+8,9%), varejista de produtos alimentícios.

Com Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano

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