Ibovespa encerra em baixa com Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e grandes bancos
Após iniciar o pregão em alta, o Ibovespa reverteu o sinal positivo e terminou o dia em queda, com as principais ações do indicador no campo negativo. O principal índice acionário da bolsa brasileira recuou 0,37%, aos 130.729,93 pontos.
Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 129.693,36 pontos e a máxima de 131.764,70 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 17,90 bilhões.
Entre os destaques do indicador, as ações dos grandes bancos caíram em bloco e contribuíram para a baixa do Ibov. O Santander (SANB11), que deu início à temporada de balanços das instituições financeiras, despencou 5,13%, a R$ 27,39.
Já o Bradesco (BBDC4), que divulga os resultados na quinta-feira (31), recuou 1,45%, a R$ 14,98. Além disso, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) caíram 0,57%, a R$ 26,17, e Itaú Unibanco (ITUB4) fechou em queda de 1,06%, a R$ 35,35.
Fora do setor financeiro, as ações da Vale (VALE3) iniciaram a sessão em alta, mas perderam força no final do pregão e encerraram o dia no vermelho, acompanhando a variação negativa da cotação do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China. Os papéis da mineradora perderam 0,35%, a R$ 62,66.
Ainda no campo das commodities, os papéis da Petrobras também fecharam em baixa, em meio a uma nova queda do petróleo Brent no exterior, que na última sessão já havia registrado a maior variação negativa em um único dia em cerca de dois anos. Com isso, Petrobras ON (PETR3) perdeu 0,25%, a R$ 39,22, enquanto Petrobras PN (PETR4) caiu 0,22%, a R$ 36,01.
“Entre as quedas, temos a Azul (AZUL4). Após uma valorização recente, a Azul corrigiu, o que faz sentido se considerarmos o ajuste de expectativas dos investidores. A companhia conseguiu um alívio com o recente acordo de financiamento prioritário, levantando até US$ 500 milhões e evitando riscos de reestruturação mais profunda”, destaca Lucas Almeida, especialista em mercado de capitais e sócio da AVG Capital.
Cotação do dólar hoje
Na terceira sessão consecutiva em alta, o dólar comercial avançou 0,92% diante do real, negociado em R$ R$ 5,761 na compra e na venda. Este é o maior patamar de fechamento da moeda norte-americana em três anos, desde 2021. Durante o dia, a divisa oscilou entre a mínima de R$ 5,698 e a máxima de R$ 5,767.
“O dólar disparou, na minha visão, devido ao cenário de incertezas políticas e econômicas nos EUA, especialmente pela proximidade das eleições. O Banco Central no Brasil reforça preocupações com a inflação de serviços, o que pressiona a curva de juros futuros e sugere possíveis ajustes para controlar a inflação e estabilizar expectativas”, explica o sócio da AVG Capital.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou as negociações da última segunda-feira (28) em forte alta de 1,02%, aos 131.212,58 pontos.
