Para onde o Nubank (ROXO34) pretende crescer? CEO responde

O CEO do Nubank (ROXO34), David Vélez, participou de um evento da Bloomberg e falou um pouco sobre quais devem ser os próximos passos da empresa. Confira as perspectivas a seguir.

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David Vélez destacou o grande potencial de crescimento no Brasil, apesar do banco já atender 60% da população do País. Ele explica que a participação de mercado do NU em produtos-chave ainda é relativamente baixa (cartões de crédito: 14%; empréstimos pessoais: 7%; investimentos: 2%).

Além disso, o CEO do Nubank mencionou que cerca de 60% dos clientes que usam o banco há mais de um ano têm o tem como sua principal instituição financeira. Embora o NU seja o maior banco primário para o mercado de massa, há a necessidade de melhorar o engajamento entre clientes de alta renda, diz Vélez.

O CEO acredita que o lançamento do produto de crédito consignado, realizado no início deste ano, deve ajudar nesse sentido, mas projeta que alcançar esse público como banco primário levará alguns anos.

Há cinco anos, o NU também começou a operar no México, e “vencer” no país permanece como o principal foco da estratégia da empresa, segundo seu presidente.

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Vélez afirma que, se o ROXO34 provar que seu modelo de negócios escalável e de alto retorno sobre o patrimônio (ROE) funciona em outras regiões, o mercado poderá reconhecer um potencial de crescimento maior.

Em relação à Argentina, o CEO mencionou que está analisando o país com uma nova perspectiva e está impressionado com o presidente Javier Milei. Ele considera entrar no mercado nos próximos 18 a 24 meses, desde que as reformas continuem progredindo.

Por fim, Vélez mencionou a meta de ir além do setor bancário, dedicando-se ao desenvolvimento de uma “plataforma de dinheiro e marketplace”. Ele sugeriu que, enquanto alguns investidores possam pensar que o Nubank está tentando replicar o modelo do Itaú (ITUB4) em formato digital no Brasil, a empresa pode acabar se tornando o maior banco do dia a dia em vários países, especialmente no mercado de massa. Isso, por si só, pode ser suficiente para alterar a percepção de valor da companhia, segundo ele.

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Guilherme Serrano

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