Conheça os 4 setores mais seguros do Ibovespa e veja ações de cada um deles; Itaú (ITUB4) e Sabesp (SBSP3) estão na lista

Incertezas inflacionárias, início de um novo ciclo de alta dos juros e tensões geopolíticas são alguns dos temas que estão no radar dos investidores brasileiros nas últimas semanas. Em meio a este cenário, as preocupações com os investimentos se tornam ainda maiores e fazem com que muitas pessoas busquem por ações dos setores mais seguros do Ibovespa.

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Conhecidos como setores perenes, a bolsa de valores conta com alguns segmentos considerados mais estáveis, ou seja, que são menos suscetíveis às oscilações por influência de fatores externos. Isso acontece porque, em geral, esses setores são considerados como essenciais pela sociedade, o que faz com que eles sejam demandados em diferentes contextos.

Isso não significa, no entanto, que esses segmentos são totalmente seguros ou que não são capazes de oferecer retornos atrativos aos investidores. “Há vários estudos que indicam que as ações de setores mais seguros podem ter um desempenho ate mesmo superior aquelas ações de setores arriscados”, explica André Kalim, planejador financeiro e sócio da Status Invest Assessoria.

A seguir, confira uma lista com os quatro setores mais seguros do Ibovespa, de acordo com o planejador financeiro, e veja ainda algumas ações que fazem parte de cada segmento.

1. Ações de instituições financeiras

O setor financeiro é um dos mais estáveis e rentáveis da bolsa. Isso se deve ao fato de que, independentemente do ciclo econômico, os bancos são cruciais para o funcionamento da economia, administrando crédito, investimentos e financiamentos. Além disso, a diversificação de serviços do segmento garante múltiplas fontes de receita, o que ajuda a manter a lucratividade, mesmo em cenários adversos.

No Ibovespa, Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11) se destacam como os “grandes bancos” da bolsa brasileira. Além disso, o setor financeiro da B3 conta ainda com papéis como B3 (B3SA3) e BTG Pactual (BPAC11).

2. Ações de seguradoras

O setor de seguros oferece uma combinação de segurança e crescimento. Afinal, as seguradoras também possuem um cenário de demanda consistente, já que empresas e pessoas físicas procuram proteger seus patrimônios e riscos em qualquer situação. Além disso, o envelhecimento da população e o aumento da conscientização sobre proteção financeira também impulsionam o crescimento do setor.

Entre as ações da bolsa brasileira, Porto Seguro (PSSA3) e BB Seguridade (BBSE3) são dois exemplos bastante conhecidos pelos investidores.

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3. Ações de energia

As empresas de energia elétrica oferecem um dos negócios mais previsíveis e resilientes da economia. Com a eletricidade sendo indispensável em qualquer situação, as companhias garantem receitas estáveis e protegidas por contratos de longo prazo. Além disso, o aumento da busca por fontes renováveis tem ampliado as oportunidades de crescimento para o setor.

Na B3, o Índice de Energia Elétrica (IEE B3) reúne mais de 15 empresas do segmento, incluindo Eletrobras (ELET3), Engie Brasil (EGIE3) e Equatorial (EQTL3).

4. Ações de saneamento básico

Por fim, o saneamento básico é um serviço essencial e de demanda constante, o que torna o setor bastante resiliente a crises econômicas. Em um cenário de urbanização crescente e de aumento dos investimentos em infraestrutura, empresas de saneamento estão em uma posição estratégica para oferecer retornos estáveis e oportunidades de crescimento de longo prazo.

No Brasil, a Sabesp (SBSP3) é uma das maiores companhias de saneamento. Além disso, Sanepar (SAPR4) e Copasa (CSMG3) também são alguns dos nomes que fazem parte do segmento.

Segundo Kalim, esses segmentos podem ser incluídos de forma estratégica na carteira, pensando na diversificação do portfólio. Além disso, é fundamental que os investidores não escolham ativos somente pelo setor em que estão inseridos, mas que analisem também fatores como lucratividade, endividamento, histórico de pagamento de dividendos e governança corporativa.

“O equilíbrio de setores depende do horizonte de investimentos, momento do ciclo econômico, apetite ao risco do investidor e análise individual de cada ativo”, explica o planejador financeiro.

Conheça a Status Invest Assessoria

Quer estruturar uma carteira de ações diversificada, com exposição aos setores mais seguros do Ibovespa, mas não sabe como começar? A Status Invest Assessoria pode te ajudar neste e em outros assuntos. Clique no link e entre em contato.

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Giovanna Oliveira

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