Eletrobras (ELET3) diz que queimadas foram responsáveis por problema em Angra 1

Depois de a Eletronuclear informar que problemas em linhas de transmissão da Eletrobras (ELET3) forçaram a redução da potência da usina nuclear Angra 1 em quase 100%, a companhia informou que houve desligamento automático, por segurança, das linhas de transmissão que ligam a cidade de Angra dos Reis à zona oeste do Rio, devido a queimadas.

“A Eletrobras informa que, em virtude de queimadas ocorridas no Estado do Rio de Janeiro, as linhas de transmissão que ligam a cidade de Angra dos Reis à zona oeste do Rio de Janeiro (LT 500 kV Angra / Zona Oeste) e à cidade de Nova Iguaçu (LT 500 kV Angra / Nova Iguaçu) foram automaticamente desligadas pelo correto funcionamento dos equipamentos de proteção”, disse a companhia em nota.

De acordo com a Eletrobras, as linhas foram religadas em oito minutos e não houve nenhuma perda de carga ou impacto no fornecimento para consumidores.

Mais cedo, a Eletronuclear informou que a carga de Angra 1 foi reduzida de 642 megawatts (MW) para 22 MW por volta das 10 horas.

Às 11h09, após a normalização das linhas de transmissão, foi iniciada a subida de potência da usina Angra 1. Esse processo leva em média, 24 horas, para atingir 100% de carga, informou a Eletronuclear.

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Entenda como a Eletrobras afetou Angra 1

Um problema em linhas de transmissão de 500 kV da companhia forçou a usina nuclear Angra 1 a reduzir a potência de energia elétrica enviada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) nesta quarta-feira (2) por volta das 10h por conta da abertura dos disjuntores de saída para as linhas.

“É importante ressaltar que a abertura dos disjuntores ocorreu em função de problemas nas linhas de transmissão de propriedade da Eletrobras. E, sem ter como escoar toda a energia produzida por Angra 1, ocorreu a imediata e segura redução da geração de energia”, disse a Eletronuclear.

A carga de Angra 1 foi reduzida de 642 megawatts (MW) para 22 MW, de forma a alimentar os barramentos auxiliares de operações e segurança de Angra 1.

Segundo a empresa, o evento não teve consequências para a segurança da usina, do meio ambiente, dos trabalhadores e da população.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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