Dólar opera em queda de 0,4% após corte da taxa Selic

O dólar opera em queda nesta quinta-feira (19) com o corte da Selic, bolsas internacionais e decreto de calamidade pública no radar.

Por volta das 9h20, o dólar registrava queda de 0,493%, sendo cotado a R$ 5,169. O mercado reage positivamente ao corte na taxa básica de juros (Selic).

Além disso, segue no radar do investidor: índices futuros de NY operam em queda, bolsas europeias em alta e as asiáticas encerram em baixa, e Câmara aprova decreto de calamidade pública.

Taxa Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu cortar a taxa básica de juros (Selic) em 0,50%. Com o novo corte a taxa caiu para 3,75%, uma nova mínima histórica.

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O corte da Selic era aguardado pelo mercado por causa dos efeitos econômicos provocados pelo surto de coronavírus (covid-19). Entretanto, a expectativa do mercado era de um corte maior, de até 1 ponto percentual.

Cenário internacional

Os índices futuros de Nova York operam em queda nesta quinta-feira (19), após a forte baixa na última quarta-feira (18). Enquanto as bolsas europeias operam majoritariamente em alta, as asiáticas fecharam em baixa.

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Por volta das 8h40, um dos principais índices norte-americanos, o S&P 500 apresentava uma queda de 5,18%. Já o Dow 30, índice do Dow Jones Industries, opera em queda de 6,30%, ampliando a aversão ao risco dos mercados internacionais.

Câmara aprova decreto de calamidade pública

A Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (18), o decreto de reconhecimento de calamidade pública enviado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. O intuito é colaborar com o combate ao avanço do coronavírus (Covid-19).

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A proposta, que seguirá para o Senado Federal, caso seja aprovada em definitivo, permitirá que o poder Executivo realize mais gastos públicos, sobretudo na área da saúde, onde demanda mais custos no enfrentamento ao coronavírus, e descumpra a meta fiscal estabelecida para 2020.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira (18), o dólar encerrou o pregão em alta de 3,902%, cotado a R$ 5,1976 na venda.

Poliana Santos

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