Presidente da Petrobras (PETR4) diz que Complexo Boaventura terá investimento total de R$ 20 bilhões

A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, disse nesta sexta-feira, 13, que as obras de finalização e ampliação do Complexo de Energias Boaventura da Petrobras, antigo Comperj, em Itaboraí (RJ) vão contar com um investimento total de R$ 20 bilhões.

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Segundo Magda Chambriard, serão R$ 13 bilhões só para aumentar a produção de derivados local em 120 mil bpd, fazendo a capacidade instalada saltar de 240 mil barris por dia para 360 mil barris de derivados por dia. Já para a ampliação da Refinaria de Duque de Caxias, disse Chambriard, serão R$ 7 bilhões em investimentos.

“O Complexo Boaventura vai aumentar a produção de derivados do estado do Rio em 50%”, afirmou a executiva.

Magda fez as afirmações durante o evento de inauguração do complexo, marcada pelo lançamento da unidade de processamento de gás natural (UPGN 1), que vai responder por metade da capacidade do projeto.

Serão, a princípio, 10,5 milhões de m³ de gás natural por dia, processados a partir do insumo que vai chegar do pré-sal da Bacia de Santos via gasoduto da Rota 3. A UPGN 2, já informou a Petrobras, vai entrar em operação com a mesma capacidade dentro de um mês.

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Complexo

“Vamos trazer 21 milhões de metros cúbicos de gás por dia para a costa. Vamos construir duas termelétricas e diversas unidades de processamento. Isso tudo é muito grandioso”, disse Magda a um público formado majoritariamente por funcionários da PETR4.

Magda disse tratar-se de uma resposta às reclamações sobre reinjeção de gás em campos de petróleo a fim de aumentar sua produtividade. O novo gás a ser colocado como insumo energético no mercado, sugeriu, vai contribuir para a expansão da indústria no País.

Segundo a executiva, o aumento da capacidade de produção do Boaventura vai diminuir a importação de diesel, GLP (gás de cozinha) e QAV feitas pela Petrobras e, portanto, pelo País. E isso, disse Magda, com o benefício de um baixo teor de enxofre e com combustíveis de última geração, cuja fabricação será viabilizada por obras a serem iniciadas em 2025.

Empregos

De acordo com a presidente da Petrobras, as Obras do Boaventura vão gerar 10 mil postos de trabalho diretos e indiretos. E, depois de concluídas, serão outros 3 mil empregos permanentes na unidade.

Com Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano

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