Após máxima histórica, JP Morgan vê Ibovespa em até 160 mil pontos ao final do ano
Após o Ibovespa renovar máximas históricas de fechamento em sequência, o JP Morgan revisou suas estimativas para o índice ao final deste ano.
A meta anterior da casa para o Ibov em 2024 era de 135 mil pontos, patamar que foi superado ao longo desta semana. Agora, o JP Morgan vê o índice em 143 mil pontos ao final do ano em um cenário base.
O banco norte-americano atualizou as projeções por meio de uma análise de sensibilidade com diferentes premissas de múltiplos e lucros.
A depender dos cenários, inclusive, os analistas não descartam a chance do índice Bovespa alcançar os 160 mil pontos ainda em 2024.
As seguintes premissas foram incorporadas à projeção do JP Morgan:
- PIB esperado para o ano fiscal de 2024 em 2,9%, acima dos 2,2% em junho.
- Câmbio elevado de R$ 5,10 para R$ 5,20
- IPCA: a inflação foi revisada de 4% para 4,2%.
- Lucros: o consenso de crescimento dos lucros para 12 meses é de 18%, abaixo dos 25% em junho.
- Múltiplo de P/L, ou preço sobre lucro, para 8,4 vezes, ante 7,6 vezes em junho.
Em junho deste ano, o Ibovespa negociada na casa dos 120 mil pontos. Deste então, destaca a casa, entregou uma alta superior aos 13%.
“A alta para benchmark decorre da reavaliação e do crescimento dos lucros. Incorporando no modelo as mudanças, o Ibovespa alcançaria facilmente nosso cenário de alta de 140 mil, até mesmo superando-o para tocar os 143 mil”, diz.
Assim, em um cenário mais otimista, com uma forte reavaliação dos lucros, o JP Morgan projeta o patamar de até 160 mil pontos para o índice.
“Uma forte revisão nas expectativas de lucros deve levar o Ibovespa a ser negociado em 155 mil ou perto de 160 mil, este último no caso de uma forte reclassificação“, dizem os analistas em relatório.