Dólar abre em leve queda após bater novo recorde de fechamento

O dólar abriu em alta nesta terça-feira (16), após fechar acima de R$ 5 pela primeira vez na história na última segunda-feira (17). O mercado está de olho na injeção de liquidez do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos.

Por volta das 9h35, o dólar variava negativamente a 0,78%, sendo negociado a R$ 5,0397. Na última segunda-feira, o presidente Donald Trump afirmou que a economia dos Estados Unidos pode chegar à recessão.

Além disso, segue no radar dos investidores as medidas do G7 para a contenção dos impactos econômicos e financeiros gerados pelo coronavírus (Covid-19).

Fed

O Fed de Nova York, banco central do distrito americano anunciou na última segunda-feira (16) que executaria uma operação de overnight às 14h30 (15h30, no horário de Brasília).

Em comunicado oficial, a autoridade monetária declarou que a medida foi tomada como forma de garantir o bom funcionamento do mercado de financiamento de curto prazo em dólares dos Estados Unidos.

Será oferecido na operação terá um valor agregado de de US$ 500 bilhões (cerca de R$ 2,5 trilhões). A ação funciona por meio de acordos de recompra de títulos públicos, com a finalidade de salvaguardar a liquidez do mercado.

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O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a autarquia está tentando manter os principais mercados financeiros americanos em funcionamento.

No último domingo (15), o Fed anunciou um novo corte na sua taxa de juros, mantendo-a entre 0% e 0,25%. A medida foi feita de forma emergencial, tendo em vista frear os impactos da pandemia nos Estados Unidos.

Recessão norte-americana

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que a pandemia do novo coronavírus pode durar meses e levar o país à recessão econômica.

A declaração foi feita em pronunciamento oficial durante o briefing diário realizado pela força-tarefa da Casa Branca para combater o avanço do novo vírus. “A pandemia pode acabar em agosto, em julho, ou pode ser mais longa que isso”, afirmou Trump.

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O presidente norte-americano ainda ressaltou que devido à duração da pandemia nos Estados Unidos, o país poderia estar caminhando para uma recessão econômica. O mandatário, no entanto, não deu mais detalhes sobre qual seria a condição atual do Estado americano e qual a previsão da Casa Branca sobre o assunto.

Quando perguntado sobre os efeitos do coronavírus nos mercados financeiros, o presidente Trump afirmou que “os mercados de ações podem cuidar deles mesmos”.

As bolsas de valores dos Estados Unidos encerram em forte queda nesta segunda-feira (16). No país, foi acionado o circuit breaker e os principais índices acionários fecharam com baixa superior a 10%.

G7

Os líderes do G-7 anunciaram, na última segunda-feira (16), que farão o que for necessário para fortalecer a economia global contra os efeitos do novo coronavírus. Após uma teleconferência, os lideres do grupo divulgaram que estão dispostos a usar todo poder dos seus governos para amenizar os efeitos econômicos negativos do coronavírus.

Os lideres do G-7 salientaram “decidimos coordenar medidas e fazer o que for necessário, usando todas as ferramentas políticas, para conseguir um forte crescimento das economias do G7, protegendo-as de riscos negativos”.

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“Vamos trabalhar arduamente para proteger a saúde de todos em nossos países. Intensificar a resposta à pandemia continua sendo nossa principal prioridade. Coordenaremos nossos esforços para atrasar a disseminação do vírus, inclusive por meio de medidas adequadas de gestão de fronteiras”, comunicaram os líderes.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira, o dólar encerrou em alta de 4,86, cotado a

Jader Lazarini

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