Fusões e aquisições são principal risco para dividendos da Petrobras (PETR4), diz Goldman Sachs

Em novo relatório após incorporar o resultado do segundo trimestre da Petrobras (PETR4) e as declarações da diretoria da empresa durante teleconferência, o Goldman Sachs fala sobre as perspectivas de pagamento de dividendos pela companhia.

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Os analistas projetam 16% de fluxo de caixa livre para a Petrobras em 2025, o que é considerado atraente pela casa, “quando comparado à média global das principais empresas”.

O Goldman Sachs destaca que, na teleconferência de resultados da Petrobras, a administração da empresa reiterou que o uso da reserva de dividendos para o pagamento da remuneração ordinária do segundo trimestre não afetará a distribuição potencial de dividendos extraordinários, que podem ser pagos justamente em função das perspectivas para o fluxo de caixa livre.

“Como tal, acreditamos que eventuais fusões e aquisições (e não o uso da reserva de dividendos em si) representa o principal risco para o pagamento potencial de dividendos extraordinários”, diz a casa em relatório.

Com isso, o Goldman Sachs segue com recomendação de compra para as ações da Petrobras. No entanto, os analistas destacam que a PRIO é a ação preferida no setor de óleo e gás.

O preço-alvo da casa para PETR4 é de R$ 43,70, potencial de retorno de 19,70%. Os principais riscos para a tese, segundo os analistas, incluem:

  • Petróleo Brent com preços mais baixos que o esperado
  • Apreciação do real
  • Produção abaixo do esperado
  • Interferência do governo

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Em relatório recente, o BTG Pactual demonstra uma visão parecida em relação aos dividendos da Petrobras. Os analistas acreditam que uma decisão sobre sobre a distribuição extraordinária será tomada assim que o novo Plano Estratégico de cinco anos for revisado, em novembro, mas demonstram confiança com o assunto.

“Apesar de algum ruído em torno do uso das reservas de capital da empresa, saímos com maior confiança de que dividendos extraordinários serão baseados na posição de caixa da empresa”, diz o BTG.

Assim, dizem os analistas, a falta de desembolsos significativos à frente apoia pagamentos especiais por parte da Petrobras antes do final do ano.

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Guilherme Serrano

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