Oi (OIBR3) registra R$ 413 milhões negativos em geração de caixa
Em comunicado ao mercado, realizado na última segunda-feira (16), a Oi (OIBR3) apresentou uma geração negativa de R$ 413 milhões de caixa operacional líquido referente a janeiro.
Em relação ao mês anterior, houve uma alta de R$ 82 milhões, já que em dezembro foram registrado R$ 331 milhões negativos na geração de caixa operacional líquida.
Ainda comparado a dezembro, o recebimentos tiveram uma queda de R$ 109 milhões, chegando a R$ 2,303 bilhões. As saídas de caixa com pagamentos e investimentos caíram em R$ 27 milhões, para R$ 2,716 bilhões.
Mesmo sem números fortes, o caixa da Oi registrou um avanço, saindo de R$ 1,910 bilhão, para R$ 3,761 bilhões. De acordo com a companhia de telecomunicações, a mudança está ligada a emissão de debêntures simples, no valor de R$ 2,5 bilhões e também a venda de 25% de participação no capital da Unitel, no total R$ 1 bilhão.
“A administração afirmou que estes reforços financeiros permitirão a manutenção do nível de investimentos pretendido no Plano
Estratégico de aceleração em Fibra Ótica (FTTH) e Banda Larga Móvel 4G e 4,5G”, encerra a Oi.
Tim e Telefônica disputam compra da Oi Móvel
A Tim e a Telefônica, dona da Vivo, estão negociando a compra da Oi Móvel, divisão de rede móvel da Oi. A divisão da aquisição entre a TIM e a Vivo, entretanto, pode não ser realizada em partes iguais. A parte maior dos ativos da Oi, na negociação, deve ficar com a Tim para que a operação continue sendo levada adiante, de acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”.
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A decisão sobre a divisão das operações móveis da Oi está sendo tomada em conjunto entre as empresas participantes do negócio. A Telefônica já é uma grande líder no seu mercado de atuação, e com a aquisição poderia se distanciar ainda mais da concorrência. Entretanto, para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não barre a negociação, a Tim deverá ficar com algo em torno de 60% e 70% da aquisição, segundo especulações do mercado.