Como investir R$ 1 milhão? Saiba como continuar acumulando patrimônio
Conquistar o primeiro milhão é um marco significativo em direção à independência financeira, além de representar um processo de muita disciplina e estratégia. No entanto, para muitos investidores, o desafio real começa após alcançar esse patamar. Afinal, é neste momento que surge uma questão crucial: como investir de maneira inteligente para preservar e ampliar esse patrimônio?
Aqui no Suno Notícias, já trouxemos dicas sobre como investir R$ 100 mil para chegar a R$ 1 milhão. Porém, após o primeiro milhão, é natural que os investidores reavaliem as estratégias de investimentos e até mesmo o perfil de risco, seja com o objetivo de preservar o patrimônio ou de ampliá-lo ainda mais.
Atingi o primeiro milhão: e agora?
De acordo com Lucas Devito, CPF e consultor do Grupo Suno, ter objetivos definidos é crucial para todas as ocasiões da vida, o que também se estende ao momento que sucede a conquista do primeiro milhão.
“Definir objetivos é essencial para direcionar os passos seguintes após alcançar um milhão. Não se trata apenas de acumular mais dinheiro, mas sim de assegurar que esse montante seja sustentável e mantenha seu poder de compra ao longo do tempo”, explica o especialista.
Segundo ele, após atingir esse marco, é fundamental que os investidores revisem e reajustem, se necessário, os objetivos financeiros. Para isso, é importante entender o contexto pessoal de cada investidor e também o cenário de vida.
Com isso, é possível determinar se a nova estratégia de investimentos será mais conservadora, com foco na preservação do patrimônio, ou arrojada, visando expandir os investimentos de maneira mais agressiva.
Além de pensar em como ampliar ou proteger o patrimônio de R$ 1 milhão, é indispensável que os investidores também se preocupem com a reserva de emergência. Afinal, a falta de planejamento para situações inesperadas pode fazer com que parte do esforço feito para atingir o primeiro milhão seja perdido.
“Se o investidor tiver uma emergência e precisar tirar do patrimônio dele, ele acaba corroendo e dilapidando esse patrimônio. Se antes o patrimônio gerava R$ 5 mil por mês, agora ele não vai ter mais toda essa renda. Então, a reserva de emergência vai ajudar nesse sentido”, ressalta Devito.
O especialista salienta que a reserva é ainda mais importante para os investidores mais arrojados, que terão ativos com maior volatilidade na carteira. “Em uma situação de emergência, você pode precisar vender esses ativos em um momento que você deveria estar comprando”, explica ele.
Onde e como investir R$ 1 milhão?
Não existe uma fórmula exata para os investidores que já acumularam o primeiro milhão. No entanto, o especialista ressalta que é fundamental ter uma carteira diversificada e atrelada ao perfil e aos objetivos de cada investidor.
Para aqueles que possuem um perfil mais conservador, ativos geradores de renda e empresas pagadoras de dividendos são boas opções.
“Uma carteira com ativos geradores de renda, como fundos imobiliários, ações geradoras de caixa que distribuem dividendos e ativos dolarizados para proteger a carteira de oscilações, além da parte da renda fixa atrelada à inflação ou ao CDI. O CDI e a parte dolarizada vão segurar a volatilidade da carteira, e a parte da inflação vai garantir que a carteira tenha um percentual sempre acompanhando a inflação”, destaca o consultor da Suno.
Já para aqueles com um perfil mais arrojado, buscar ativos descontados e olhar para oportunidades no exterior é importante para a composição da carteira de investimentos.
“A busca tem que ser por ativos que estão mais descontados, por small caps […] Não ficar preso ao Brasil também, sempre é bom ter diversificação internacional, seja Estados Unidos ou algum outro país emergente como China ou Argentina. O foco na renda fixa seria mais na parte de inflação longa, porque aí você vai achar uma taxa maior, mas vai ter que aturar uma volatilidade mais alta”, explica ele.
Além disso, Devito acrescenta ainda que fundos de private equity podem ser uma alternativa interessante para os investidores arrojados que possuem um prazo maior para a maturidade da carteira.
Dentro deste contexto, contar com o apoio de profissionais de investimentos é uma opção inteligente para entender quais são os ativos que fazem mais sentido para a composição da carteira de cada investidor.
“É fundamental ter profissionais qualificados nesse processo, porque para a pessoa às vezes é até difícil entender qual é o momento de vida dela. Tem que fazer uma reflexão profunda. Primeiro ela entende isso, e o profissional já ajuda nessa parte, e depois o mais difícil é entender onde alocar esse recurso para que ele esteja em linha com os objetivos dela”, diz Devito.
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