Itaú BBA vê upside na Weg (WEGE3) mesmo após rali recente; entenda por quê

Em novo relatório, o Itaú BBA reforçou seu otimismo com a Weg (WEGE3), apostando em uma alta das ações mesmo após o recente rali da companhia. Dentre os motivos, os analistas citam sobretudo um crescimento nas expectativas, a rentabilidade e o custo de capital próprio da empresa.

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O Itaú BBA reitera recomendação de compra para as ações da Weg (WEGE3), com preço-alvo de R$ 52. A casa destaca que desde que elevou a recomendação para o papel, em março, o ativo já subiu 20%. Mesmo assim, ainda vê gatilhos no case.

Os analistas esperam que os resultados do 2T24 da Weg mostrem uma receita acelerada impulsionada pelo câmbio, mas também pelos volumes, além de uma “alta persistente” na lucratividade que potencialmente se transformará em mais revisões de lucro.

“Isto, juntamente com uma reclassificação da indústria graças à inteligência artificial e a sua crescente procura por consumo de energia, deverá continuar a apoiar o rali da Weg”, diz o relatório.

A casa também cita que o valuation da Weg “não os assusta”, uma vez que o papel está sendo negociado 12% abaixo da média histórica e 50% abaixo do prêmio histórico frente aos pares internacionais. Estes, diz o relatório, subiram 50% no acumulado do ano, contra apenas 23% de alta da Weg.

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“Prevemos uma revisão para cima nos consensos em relação às margens, uma vez que a companhia surpreendeu positivamente mais uma vez no 1T24, indicando que não estão ocorrendo ajustes de rentabilidade”, projeta o Itaú BBA.

Além disso, o momento incerto no Ibovespa quando se pensa em cenário macroeconômico e riscos políticos não é, necessariamente, uma preocupação para a Weg, como diz o relatório.

“A Weg é o lugar para se esconder quando as coisas azedam no mercado de ações brasileiro. Além do seu negócio diversificado com exposição a drivers seculares, 55% da receita da empresa vem de vendas externas”, diz a casa.

O preço das commodities também é citado pelos analistas como um ponto que favorece a Weg. Segundo o Itaú BBA, o atual patamar do cobre e do alumínio deixa pouco espaço para os clientes solicitarem preços mais baixos dos produtos da empresa.

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Guilherme Serrano

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