Processo de sucessão da Vale (VALE3) respeitou governança, conclui apuração

Uma apuração realizada de forma independente pelo TozziniFreire Advogados concluiu que a governança da Vale (VALE3) foi respeitada no processo sucessório do diretor-presidente da empresa, Eduardo Bartolomeo.

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Em março deste ano, José Luciano renunciou ao cargo de conselheiro da mineradora, afirmando que o processo de sucessão do atual CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, teve “evidente influência política”. À época, a empresa garantiu que o conselho atuou em conformidade com seu estatuto, e em abril, informou que estava apurando as informações.

Com isso, o escritório de advocacia foi contratado para realizar uma investigação, que verificou os fatos relacionados ao processo de sucessão da Vale, tendo como base entrevistas, dados, documentos internos e outros registros até 31 de março de 2024.

A conclusão apresentada ao conselho de administração foi a de que a governança foi respeitada conforme competências previstas no estatuto social, nas políticas e regimentos internos.

O escritório afirma também que não foram identificadas evidências de atos praticados em conflito de interesse e de autoria de divulgações indevidas de informações da companhia.

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BTG projeta 12% em dividendos para a Vale (VALE3)

Em novo relatório sobre a Vale (VALE3), especialistas do BTG Pactual reiteraram a recomendação neutra para a companhia, com preço-alvo de US$ 16 para as ADRs, ao passo que os papéis negociam a cerca de US$ 11,20 em Nova York.

No parecer, os especialistas destacaram uma projeção de 12% para o yield dos dividendos da Vale.

Atualmente, conforme dados do Status Invest, os papéis VALE3 mostram um yield de 11,4%, com R$ 6,98 pagos por ação ordinária no acumulado dos últimos 12 meses.

O relatório foi divulgado após um evento que os analistas participaram, da Vale Base Metals. O seminário teve participação de Mark Cutifani, presidente da companhia.

“Embora não exista solução mágica para esses ativos, acreditamos que existe um caminho para a recuperação da rentabilidade, com taxas de EBITDA potenciais de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões. Não vemos a apresentação como um evento que particularmente movimente o mercado, já que a maioria das metas está voltada para 2026 e além disso”, diz o BTG sobre a Vale.

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Guilherme Serrano

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