Home office: empresas iniciam adoção dessa prática por coronavírus

Para evitar uma disseminação ainda maior do novo coronavírus (covid-19), as empresas brasileiras já começaram a adotar o regime de “home office” para os empregados.

Empresas como a XP Investimentos, MasterCard e CSN, por exemplo, já permitem que seus colaboradores trabalhem de home office, sem a necessidade de comparecimento presencial nos escritórios.

Essa forma de trabalho evitar a aglomeração de pessoas e tende a diminuir a expansão da contaminação do coronavírus.

Na última sexta-feira (6), a MasterCard informou que um funcionário que esteve no escritório da companhia em Nova York, nos EUA, foi diagnosticado com o covid-19. Dessa forma, a empresa de pagamentos decidiu por optar pelo home office para todos os empregados por 14 dias.

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“Embora se acredite que haja um baixo risco de transmissão para a maioria de nossos funcionários que não estiveram em contato próximo com esse indivíduo, notificamos os membros da nossa equipe e eles estão tomando as medidas necessárias para monitorar sua própria saúde”, disse a empresa, em nota.

A XP decidiu liberar todos os funcionários que pudessem trabalhar de forma remota após identificar o segundo caso de pessoas infectadas na empresa para reforçar os cuidados com a pandemia.

Já a CSN informou que um funcionário que trabalhava no escritório da companhia na avenida Faria Lima, importante centro financeiro de São Paulo, e, logo depois, também liberou a prática a quem quisesse.

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No exterior, outras empresas também optaram por deixar os funcionários em casa.

O Google recomendou o home office para empregado da América do Norte, África e Oriente Médio, enquanto que Amazon, Facebook e Twitter pediram para funcionários de Seattle, nos EUA, para trabalharem de casa.

Coronavírus se espalha pelo mundo

A adoção do home office pelas empresas vem após o coronavírus começar a se espalhar pelo mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o coronavírus como uma pandemia.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tinha afirmado na semana passada que os epidemiologistas da organização estavam monitorando constantemente o desenvolvimento do coronavírus. Segundo a organização internacional, atualmente há mais de 118 mil casos em 114 países, com 4.291 pessoas que já morreram por causa da epidemia.

“A descrição da situação como uma pandemia não altera a avaliação da OMS da ameaça representada por esse vírus. Isso não muda o que a OMS está fazendo, nem o que os países devem fazer “, declarou Ghebreyesus,

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“Pandemia não é uma palavra para ser usada de maneira leviana ou descuidada. É uma palavra que, se mal utilizada, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a luta acabou, levando a sofrimento e morte desnecessários”, disse o diretor.

Segundo a OMS, os casos de infectados e o número de mortes nos países atingidos poderia aumentar nas próximas semanas. Nos últimos 15 dias, o número de casos de coronavírus fora da China aumentou 13 vezes, enquanto o número de países afetados triplicou.

Por isso, as empresas já tentam evitar mais dados oferecendo o home office.

Vinicius Pereira

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