Bolsas asiáticas fecham sem direção única, após China deixar juros inalterados; Europa avança

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira (20), após o banco central chinês (PBoC) mais uma vez deixar suas principais taxas de juros inalteradas.

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Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,42%, a 3.005,44 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve baixa mais expressiva, de 1,88%, a 1.655,85 pontos, em meio à queda de ações de incorporadoras e ligadas à software.

Com se previa, o PBoC manteve as chamadas LPRs, seus juros de referência, nos níveis atuais pelo quarto mês consecutivo. Ontem, o presidente do BC chinês, Pan Gongsheng, sinalizou que a instituição poderá adotar uma taxa de curto prazo como principal referência de sua política monetária.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng caiu 0,52% em Hong Kong, a 18.335,32 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,16% em Tóquio, a 38.633,02 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 0,37% em Seul, a 2.807,63 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,85% em Taiwan, a 23.406,10 pontos, nova máxima histórica.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou estável, à medida que o bom desempenho de ações financeiras e do setor imobiliário compensou a fraqueza de papéis de outros setores. O S&P/ASX 200 encerrou o pregão em Sydney em 7.769,40 pontos.

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Europa sobe após corte de juros na Suíça

As bolsas europeias operam em alta na manhã desta quinta-feira, impulsionadas por ações de tecnologia e do setor imobiliário, enquanto investidores digerem anúncios de juros dos bancos centrais da Suíça e da Noruega e aguardam decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE).

Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,49%, a 516,65 pontos. Apenas o subíndice de tecnologia tinha alta de 1,1% e o do setor imobiliário avançava 0,7%.

Mais cedo, o BC suíço cortou seu juro básico em 25 pontos-base pela segunda vez consecutiva, a 1,25%, ao avaliar que a pressão inflacionária segue diminuindo. O BC norueguês, por sua vez, manteve seu juro principal em 4,5% e sinalizou que a taxa permanecerá no nível atual até o fim do ano, “antes de ser reduzida gradualmente”.

A grande expectativa, porém, é pela decisão do BoE, que será conhecida às 8h (de Brasília). Segundo analistas, o BC inglês deverá manter seu juro básico em 5,25% pela sétima consecutiva, uma vez que a inflação de serviços do Reino Unido permanece elevada e apesar de a inflação ao consumidor (CPI) britânico ter voltado para a meta oficial de 2% do BoE pela primeira vez em quase três anos.

No noticiário macroeconômico, os preços ao produtor (PPI) da Alemanha tiveram queda anual de 2,2% em maio, um pouco maior do que se previa.

Às 6h50 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,20%, a de Paris avançava 0,75% e a de Frankfurt ganhava 0,69%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham altas de 1,16%, 0,47% e 1,17%, respectivamente.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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