Coronavírus: Itália fecha comércios não essenciais
O governo italiano decretou nesta quarta-feira (11) o fechamento de todos os serviços comerciais não essenciais por causa do surto de coronavírus (covid-19).
O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou em uma mensagem na televisão as novas medidas que deverão ser tomadas na tentativa de conter a epidemia do novo coronavírus.
As restrições preveem que somente farmácias e mercados – considerados essenciais pelo Executivo – tenham a autorização para ficarem abertos. Todos os outros comércios deverão ficar fechados até dia 25 de março.
Os serviços de cantinas de empresas poderão operar somente se conseguirem assegurar que seus clientes fiquem a pelo menos um metro de distância um dos outros.
Na última segunda-feira (9), Giuseppe Conte já havia imposto algumas restrições de circulação para a população italiana.
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Algumas das medidas foram:
- A limitação de circulação apenas por motivos de trabalho ou saúde;
- Os bares e restaurantes devem estar fechados as 18h;
- Escolas e faculdades não funcionarão até a primeira semana de abril;
- Reuniões públicas suspensas, mesmo as de caráter religioso, como casamentos ou velórios, até 3 de abril;
- Proibição de aglomerações em restaurantes;
Atualmente a Itália é o país da Europa mais afetado pelo coronavírus, com oito regiões que já confirmaram mortes causadas pela pandemia.
Coronavírus como pandemia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o coronavírus como pandemia nessa quarta.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tinha afirmado na semana passada que os epidemiologistas da organização estavam monitorando constantemente o desenvolvimento do coronavírus.
Segundo a organização internacional, atualmente há mais de 118 mil casos em 114 países, com 4.291 pessoas que já morreram por causa da epidemia.
Ghebreyesus salientou “A descrição da situação como uma pandemia não altera a avaliação da OMS da ameaça representada por esse vírus. Isso não muda o que a OMS está fazendo, nem o que os países devem fazer “.
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Embora algumas empresas já pesquisam métodos de imunização, ainda não há vacinas contra o coronavírus, e o número de vitimas da doença sobe cada dia mais.