“Qual a porcentagem recomendada de ações internacionais para se ter em uma carteira de investimentos?” Seu Consultor Reponde

Seu Consultor Responde é um quadro que vai ao ar todas as quintas-feiras, durante a live do Suno Notícias no YouTube. O objetivo é que um profissional da Suno Consultoria responda às dúvidas da audiência. Confira uma delas a seguir, sobre ações internacionais.

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“Em termos de exposição internacional, qual a porcentagem recomendada de ativos dos Estados Unidos para se ter na carteira?”

Seu Consultor Responde

Cara Leitora,

Antes de começar a responder, é importante dizer que dentro do universo dos investimentos, em especial quando falamos em montagem de portfólio, não existe necessariamente o certo e o errado. O que existem são estratégias diferentes.

A minha sugestão para quem já entende um pouco de investimentos e está pensando em montar uma carteira de renda variável é ter pelo menos 10% portfólio voltado para investimento no exterior.

Essa porcentagem, claro, pode variar dependendo do seu perfil de investimentos. Mas eu costumo passar essa orientação pelo seguinte motivo: quando você vai montar uma carteira, é importante entender que o seu objetivo principal é conseguir ter um ganho real. Ou seja, ficar acima da inflação ao longo do tempo. E uma das formas de superar a inflação é através da valorização do seu portfólio.

Vamos lembrar que muitas coisas que nós consumimos no dia a dia, como carne e soja, por exemplo, são commodities dolarizadas. Então boa parte da nossa inflação também sofre com os efeitos do dólar.

Por isso, ao ter 10% do seu portfólio em empresas internacionais, sobretudo dos Estados Unidos, além de se proteger da inflação, você também está se posicionando em uma das maiores economias do mundo.

Então esse é um número para você se guiar. Mas, claro, é importante primeiro conhecer as empresas nas quais você pretende investir. Não vá em busca desses 10% sem entender o que você está fazendo. E também avalie previamente o seu perfil para saber se a sua estratégia combina com a volatilidade que você vai ter dentro do portfólio.

– Victor Bessa, consultor na Suno Consultoria.

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Seu Consultor Responde

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