Brasil é 17º país no ranking de crescimento do PIB; país deverá ser a 8ª maior economia do mundo, diz FMI

O PIB do Brasil do primeiro trimestre deste ano apresentou um avanço de 0,8%. O resultado colocou o país em 17º lugar no ranking mundial de taxa de crescimento no período.

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O ranking de PIB é feito pela agência Austin Rating e leva em consideração os 51 países que já divulgaram o desempenho.

Em relação a outras grandes economias, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre superou os resultados dos Estados Unidos (32º lugar, com 0,3%), Espanha (22º lugar, com 0,7%) e Reino Unido (23º lugar, com 0,6%)

Em destaque, Israel liderou os maiores crescimentos de PIB, em 1º lugar na lista com alta de 3,4%. Logo atrás, a Turquia ficou em 2º, com 2,4% de crescimento e Hong Kong em 3º com avanço de 2,3%.

O crescimento ainda ficou acima da média geral de 0,3% divulgada pela Austin Rating.

O resultado do PIB no primeiro trimestre divulgado nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou próximo às estimativas do mercado, que esperavam uma média de 0,7%.

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PIB do Brasil pode chegar a 8ª maior economia do mundo? Entenda projeções

Para 2024, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta o Brasil como a oitava maior economia do planeta. Os dados do FMI foram divulgados em abril e consideram uma previsão de 2,2% de crescimento para o PIB brasileiro em 2024.

Na mesma linha de estimativas, analistas da XP também posicionam o PIB de 2024 em 2,2% e de 1,7% para 2025.

Sobre o PIB do trimestre, os analistas Rodolfo Margato, Rachel de Sá e Luiza Pineze ressaltam que o valor próximo de 1% equivale a “tudo o que produzimos de bens e serviços na economia brasileira entre janeiro e março de 2024, quando comparado ao resultado registrado entre outubro e dezembro de 2023.”

Em relação ao dado do primeiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 2,5%. O resultado positivo anterior veio após dois trimestres de estabilidade e recuperação da queda registrada na pandemia da Covid-19.

“Nossa projeção era de um crescimento de 0,6%, tendo a surpresa (para cima – de 0,8%) vindo de nossa estimativa para o impacto de impostos indiretos sobre o consumo no PIB total”, comentam os analistas da XP.

O maior impulsionador do resultado foi o setor de serviços, principal responsável pela composição do nosso PIB, equivalente a 70% da nossa produção.

Além da relevância do setor no consumo (borracheiros, cinemas, bares, eventos e bancos), Serviços é também o segmento econômico que mais emprega no país.

O resultado do PIB brasileiro neste trimestre ainda indicou que a alta da renda das famílias foi um grande influenciador no crescimento.

“Com um mercado de trabalho aquecido e o desemprego no menor patamar em quase dez anos, maiores programas de transferência de renda e e a decisão do governo de quitar o pagamento de precatórios no fim do ano passado, famílias viram crescer sua renda (depois de impostos) no período, e se utilizaram desse impulso para consumir mais bens e serviços”, concluem os analistas da XP, sobre o aumento do PIB do Brasil.

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Camila Paim

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