FII Experience 2024: “O brasileiro gosta de dividendos e os fundos imobiliários proporcionam essa renda mensal”, diz Tiago Reis
Nesta terça-feira (21), o FII Experience, evento promovido pela Suno, apresentou inúmeros painéis sobre o mercado de fundos imobiliários, discutindo os fundos de FOFs, contratos atípicos, emissões e diferentes perspectivas dos setores da indústria.
Durante o evento, vários especialistas e gestores deram dicas para os investidores de FIIs e mostraram vantagens e desafios. Pela manhã, um dos painéis de destaque foi sobre emissões dos fundos imobiliários. Marcos Correa, especialista em FIIs da Suno, destacou que a qualidade dos ativos e sua contribuição para o fundo, além dos custos e riscos associados à oferta, são aspectos fundamentais a considerar ao decidir participar de emissões de FIIs.
Durante o evento, Jean Tosetto, escritor e editor de livros da Suno, deixou o conselho para os investidores iniciantes de fundos imobiliários: preste atenção na postura de quem está transmitindo o conteúdo a respeito dos FIIs.
À tarde, Marcos Baroni, da Suno Research, falou sobre rankings de fundos imobiliários. Segundo o professor Baroni, “investir seguindo apenas essas listas pode ser perigoso, danoso, ao cotista.” Ele acrescentou: “Acompanhar e focar seus investimentos apenas em rankings pode ser ruim para a saúde mental de quem aloca recursos nos FIIs. Esses rankings precisam ter critérios e contexto. Provocam angústia no investidor. A jornada do investidor precisa ter recorrência e cadência.”
Uma das grandes incógnitas do setor de fundos imobiliários nos últimos anos foi descobrir se o setor de lajes corporativas resistiria à pandemia da covid-19, que levou à reclusão da população e ao crescente uso do home office como alternativa de trabalho. Alguns anos após a poeira baixar, o segmento não só resistiu como vem crescendo e se aproximando dos índices registrados antes de 2020. A análise foi apresentada durante o FIIs Experience, evento organizado pela Suno Investimentos e realizado nesta terça-feira (21), na Arena B3, em São Paulo.
No painel intitulado “Lajes Corporativas: Será o fim ou um novo começo?”, o CEO da SiiLA, Giancarlo Nicastro, e o gestor da BGR, Martin Andres Jaco, analisaram os números registrados no setor em São Paulo e chegaram à conclusão de que o mercado tem margem de aquecimento para o futuro.
O evento fechou com uma discussão sobre investir ou não em FIIs. Para Tiago Reis, o formato dos FIIs distribuírem fixamente seus lucros é um atributo. Segundo Reis, esses ativos conseguem alocar o capital de forma mais eficiente , devido à sua ampla variedade de opções globais. “Esse dinheiro que a empresa mantém só vale a pena se tiver muito bem investido. Mark Zuckerberg nunca pagou dividendos, agora está começando a pagar. E eu nunca reclamei.”
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Encerramos a transmissão ao vivo do FII Experience
O FII Experience 2024 termina aqui. Veja mais notícias sobre a indústria dos fundos imobiliários no Suno Notícias e no FIIs.com.br.
“O brasileiro gosta de dividendos e os FIIs proporcionam essa renda mensal”, comenta Tiago Reis
Para Tiago Reis, os investimentos têm seus prós e contras. A grande vantagem do ponto de vista do investidor em fundos imobiliários é que somente o investidor brasileiro valoriza muito o dividendo.
“O investidor americano pensa em retorno total e segue em frente. Quando o Mark Zuckerberg chega para o amigo dele e diz “ponha mil dólares aqui que vou te dar 30% no Facebook”, o cara não está pensando em dividendos, está pensando no retorno total. O americano tem mais essa mentalidade de “não preciso ganhar com os dividendos, vou ganhar na venda lá na frente”, diz Reis
“Nós, do Brasil, como essas oportunidades de ganho abrem e fecham, precisamos partir do princípio de que elas estarão fechadas. Portanto, acho que o dividendo pode fazer sentido para o investidor brasileiro por causa disso. Ele recebe uma renda mensal que se alinha muito com o que nosso público busca”, acrescenta o especialista.
“Gestora com bom capital humano é crucial”, diz Montezuma
Segundo Montezuma, as pessoas não deveriam focar tanto no custo em si da gestão. “Jim Simon cobrava 4% com 50% de performance, mas gerava um valor que qualquer investidor gostaria de ter”, afirma o CFO.
“A lógica de Buffett é muito semelhante a isso. Assim, acredito que o foco da discussão deveria ser o valor gerado em relação ao custo. Nesse sentido, a indústria deveria se autorregular, pois um gestor que cobra taxas altas mas gera alfa certamente teria uma fila de investidores na próxima oferta. Outro lado, um gestor que cobra 2% de administração e está reduzindo o dividendo, consequentemente, com certeza não teria”, comenta Montezuma.
“Não invisto em FIIs, pois na minha fase de vida busco rentabilidade”, diz Montezuma
Para Montezuma, os fundos imobiliários não se encaixam em seus objetivos. Ele enfatiza que está em um momento da vida em que a rentabilidade é o fator mais importante. Ou seja, não se preocupa com volatilidade ou renda passiva, mas sim com a rentabilidade.
Segundo Montezuma, o objetivo de rentabilidade é alcançar 26% ao ano, algo que os fundos imobiliários, infelizmente, não podem oferecer.
Ele argumenta que ao incluir fundos imobiliários em sua carteira, estaria se afastando, e não se aproximando, de seu objetivo de investimento. “Os fundos imobiliários têm um rendimento muito próximo à média, com desvios padrão menores do que os encontrados em ações”, afirma.
FIIs: “distribuir fixamente seus lucros é um atributo”, diz Tiago Reis
Os fundos imobiliários devem distribuir 95% de seus lucros, de acordo com as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em forma de dividendos.
Para Tiago Reis, ele consegue alocar o capital de forma mais eficiente do que muitos gestores de empresas, devido à sua ampla variedade de opções globais. “Esse dinheiro que a empresa mantém, só vale a pena se tiver muito bem investido. Mark Zuckerberg nunca pagou dividendos, agora tá começando a pagar. E eu nunca reclamei”, comenta o especialista.
Segundo ele, a distribuição de dividendos não deve ser o único critério para avaliar a qualidade de um ativo. Além disso, Reis observou que esses fundos têm uma volatilidade que representa aproximadamente um terço da volatilidade do Ibovespa, além de um retorno histórico superior ao das ações brasileiras.
9º conteúdo: investir ou não em FIIs?
O FII Experience 2024 traz seu último painel “investir ou não em FIIs?”. O painel conta com a participação de Tiago Reis, fundador da Suno, e Victor Montezuma, CFO da Suno Research. O mediador será o professor Baroni.
“Os contratos atípicos abrem espaço para trazer estabilidade no rendimento e ganho de capital”, comenta Van Den Berg.
Para Van Den Berg, os contratos atípicos oferecem estabilidade e um fluxo de renda regular. “Eles funcionam como um “relógio suíço”, pagando um rendimento consistente todos os meses, ao mesmo tempo em que proporcionam a oportunidade de lucro através da venda de ativos”, cita o gestor.
Essas vendas podem ser feitas para investidores individuais ou para outros fundos imobiliários, em um mercado dinâmico onde surgem constantemente novos fundos interessados em crescimento e reciclagem de portfólio.
Portanto, esse tipo de contrato, segundo os gestores, pode proporcionar segurança de rendimento e oportunidades adicionais de lucro ao longo do tempo.
Qual a melhor duração do contrato atípico?
O tempo de duração dos contratos atípicos pode variar dependendo de diversos fatores, como o valor do aluguel e o período de retorno do capital investido.
“Em geral, o prazo médio costuma girar em torno de 15 anos, mas não há uma regra fixa. Para operações novas, o ideal é um contrato de pelo menos 10 anos, mas o prazo máximo pode variar”, afirma Asdourian.
Por exemplo, em áreas muito valorizadas, como em São Paulo, um prazo muito longo pode não ser desejável, pois poderia impedir a captura da valorização do mercado.
“O prazo mínimo para um contrato novo costuma ser de cerca de 10 anos, mas isso pode variar dependendo da localização e do tipo de ativo”, diz Van Den Berg.
“Setor logístico tendem a ter reposição de locatários mais rápido”, diz Van Den Berg
Segundo Van Den Berg, a dinâmica dos contratos podem mudar de acordo com as empresas de determinados setores. “O logístico quando você vai montar ou vai comprar, os preços são mais curtos, mas também não preocupa tanto, porque a reposição é mais simples, e quando você está falando de uma planta mais industrial ou produtiva da empresa, você está pensando em algo mais estratégico”, explica o gestor.
Em instalações industriais ou produtivas, como as lojas de varejo, as empresas buscam prazos mais longos devido à importância estratégica desses locais.
O prazo médio dos vencimentos, portanto, tende a ser mais longo em empreendimentos industriais e de renda urbana do que em projetos logísticos, por sua natureza.
Quais são os principais pontos para avaliar portfólios com contratos atípicos?
Asdourian destaca a importância de os investidores lerem os relatórios gerenciais como ponto de partida para entenderem os fundos em que estão investindo. Além disso, ressaltou a importância de analisar o percentual de contratos atípicos na carteira de um fundo, pois isso indica o nível de risco associado a esses contratos.
O analista também sugeriu observar o prazo médio dos contratos, pois isso oferece previsibilidade de renda ao investidor.
“Também procurar olhar quem são as locatárias, se são empresas conhecidas com boa qualidade de prédio. Pois não adianta ter contrato forte se a outra empresa não conseguir pagar”, diz o gestor da Guardian.
Os gestores também dizem para avaliar a localização dos imóveis e levar em conta o valor do metro quadrado alugado.
O que são contratos atípicos e quais suas vantagens?
Segundo Asdourian, os contratos atípicos são aqueles que diferem das regras estabelecidas pela lei geral do inquilinato. Geralmente, esses contratos têm multas mais pesadas em comparação com os contratos comuns.
Esses contratos, afirma Asdourian, oferecem vantagens tanto para os fundos quanto para os locatários. Eles proporcionam estabilidade de renda para o locador, que sabe que terá uma receita garantida por um longo período. Por outro lado, dão segurança ao locatário, que não será despejado antes do prazo estabelecido, pois a multa é significativa para ambas as partes.
8º conteúdo: Contratos atípicos. Esta modalidade gera valor para Logística e Renda Urbana?
Agora, o FII Experience 2024 vem com o painel “Contratos atípicos. Esta modalidade gera valor para Logística e Renda Urbana?. O painel contará com a participação dos gestores Gustavo Asdourian, da Guardian, e Pedro Van den Berg, da Zagros. A mediação ficará a cargo de José Alves, da TRX.
Para Almeida, o Hedge Fund pode ser o futuro, mas FOFs ainda trazem oportunidades
Para Almeida, o Hedge Fund pode ser o futuro, pois traz muita liberdade ao gestor para fazer escolhas.
No entanto, Almeida alerta que quando a taxa Selic estava em torno de 14%, havia uma oportunidade interessante para investidores, especialmente nos Fundos de Fundos (FOFs) com desconto.
“Eram oferecidas duas camadas de desconto: a primeira referente aos ativos do FOF, que estavam subvalorizados em relação ao seu patrimônio, e a segunda relacionada ao próprio FOF, que também estava desvalorizado. Isso resultava em carteiras com até 25% de desconto, o que era considerado um negócio muito atrativo”, diz Almeida.
Apesar de incerto, o futuro dos FOFs ainda é debatido, com algumas especulações sobre a predominância dos fundos Hedge Funds e a possível diminuição dos FOFs.
“Contudo, dada a natureza inflacionária e os ciclos de juros no Brasil, ainda pode haver oportunidades significativas nesse tipo de ativo. A volatilidade e as crises periódicas do país tornam esses ativos interessantes para investidores que buscam oportunidades de renda”, comenta Almeida
“Grandes Hedge Funds conseguem fazer investimentos de grande porte com eficiência”, diz Vieira.
Segundo Vieira, um fundo pequeno consegue ter uma agilidade para fazer posições táticas e ganhos de capital que um maior não é possível fazer.
“Quando éramos um fundo pequeno, naturalmente investimos muito mais em fundos de investimento imobiliário (FIIs) do mercado secundário, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), entre outros, mas não tínhamos nada muito fora do óbvio. Por quê? Porque não tínhamos muita escala, o que nos impedia de realizar investimentos de grande porte, como fundos de projeto de desenvolvimento, ou de incluir investimentos mais complexos em nossa carteira,” diz Vieira.
Por outro lado, relata Vieira, um papel importante dos multiestratégias é que, na medida em que o fundo cresce, você consegue executar de uma forma mais eficiente e fazer investimentos de maiores retornos.
“Hedge Fund é projetado para entregar resultados mais consistentes”, diz Pereira
Para Pereira, o Hedge Fund é o fundo que nasceu para surfar os ciclos econômicos e imobiliários, tendo flexibilidade no regulamento para investir em ativos distintos. Quando você pega os ciclos econômicos tem muita variável, diz Pereira, para acompanhar isso exige flexibilidade na composição dos fundos.
“Quando pensamos em ativos, eles podem ser físicos, como galpões e shoppings, ou ativos de desenvolvimento imobiliário e incorporação. Também podem ser fundos que acompanhamos de perto,” comenta Pereira.
“O Hedge Fund, se bem trabalhado ao longo do tempo, é projetado para entregar resultados mais consistentes em comparação com outros fundos temáticos da indústria. Para alcançar essa recorrência, é essencial contar com uma equipe experiente e conhecedora dos produtos,” acrescenta Pereira.
O gestor ainda ressalta que o investidor pensa em duas coisas: proteger patrimônio e ter uma renda recorrente.
“Os FOFs e Hedge Fund são produtos com diferentes estratégias”, afirma Almeida
Os FOFs e Hedge Fund são produtos diferentes em estratégias, afirma Almeida. Segundo o especialista, os produtos são diferentes em termos de estratégia e gestão diária, com o timing da gestão variando significativamente.
“Um FOF (Fundo de Fundos) alocado majoritariamente com mais de 90-95% da carteira em cotas de fundos imobiliários tende a ser mais estável. Assim, são feitos pequenos ajustes para calibrar a carteira de acordo com o cenário macroeconômico e as expectativas de cada segmento”, diz o analista.
Por sua vez, o Hedge Fund tem um dinamismo maior, tem diferentes classes de ativos, no qual você vai olhar o cenário macroeconômico como um todo. “Você precisa reciclar a carteira muito frequentemente, precisa ter maior agilidade. No entanto, vemos ainda o multiestratégia muito alocado nos créditos imobiliários”, comenta Almeida.
7º conteúdo: O Futuro Incerto dos FOFs diante da ascensão dos FIIs Hedge Fund
Após o coffee break, o FII Experience 2024 volta com o painel “O Futuro Incerto dos FOFs diante da ascensão dos FIIs Hedge Fund”. O painel conta com a participação dos gestores: Samuel Pereira, da Manati, Ricardo Vieira, da VBI, e Guilherme Almeida da Suno Asset. A mediação ficará a cargo de Carlos Daltozo, da Eleven.
Confira fotos do 4º FIIs Experience na B3
Classe de Real Estate tem bastante resiliência, apesar da volatilidades macroeconômicas, informa Crestana
No geral, Crestana afirma que o investidor precisa saber com quem está comprando, tentar ouvir e entender um pouco do histórico desse gestor.
Em segundo lugar, segundo o gestor, é importante confiar um pouco no setor em que está entrando e buscar um fundo grande que ofereça previsibilidade e proteção ao patrimônio.
“O mercado imobiliário é cíclico, com altos e baixos de juros, mas a classe de real estate é funcional e demonstra bastante resiliência. É necessário ter paciência, entender a gestão e o setor para se sentir mais tranquilo, e, obviamente, diversificar o portfólio”, comenta Crestana.
“É preciso ser conservador na transmissão de informações”, diz gestor
Segundo Crestana, é preciso ser um pouco mais conservador, tentando não abrir muita informação, que pode prejudicar o fundo ou trazer confusão ao investidor.
“Por exemplo, estamos no meio de uma negociação de aquisição de um portfólio grande, com muitas coisas acontecendo. Há muita pressão vindo de várias frentes, me fale sobre o que é, onde é, comenta Crestana.
“A gente já chegou a abrir um pouco de valor de locação. Em conversa, chegamos a falar sobre multa contratual. E isso nunca se provou de valor no longo prazo”, acrescenta Crestana.
“O dilema da gestão é como investir rápido e bem”, diz Crestana
Precisamos conduzir as diligências até o final, pois há casos burocráticos, como os ambientais, que demandam tempo. Se quisermos acelerar para investir rapidamente em um ativo e anunciá-lo, isso pode não ser benéfico para o investidor.
“Claro que queremos investir o mais rápido possível, mas minha visão é de longo prazo. Entregar um patrimônio com previsibilidade e segurança é a prioridade, construindo uma carteira o mais blindada possível,” comenta Crestana.
Gestor em foco: Crestana afirma que investidor precisa verificar a gestão do fundo
Segundo Crestana, para escolher um FII entre a imensidão de opções disponíveis, os investidores precisam avaliar se a gestora é reconhecida, verificar se estão familiarizados com o setor ou se o setor está em uma boa situação, e considerar o tamanho do fundo.
“Eu acredito que os fundos grandes têm demonstrado um histórico de boa performance, o que os levou a alcançar seu tamanho. Eles também têm riscos mitigados e maior estabilidade”, afirma Crestana.
Para Crestana, é um dever de casa do investidor entender o gestor e procurar informações sobre o time e o que foi feito no passado.
Gestor em foco: professor Baroni entrevistará Fernando Crestana, sócio do BTG Pactual
No quadro, Baroni abordará perguntas específicas sobre o segmento de fundos imobiliários para orientar os investidores no mercado.
Lajes Corporativas: “comprar mais barato não significa comprar melhor”, alerta Andres
De acordo com Nicastro, os fundos imobiliários compraram imóveis mais baratos que a média do mercado, mas alguns performaram abaixo da média.
“A gente responde isso com gestão. Então, conhecer a gestora que você está investindo é fundamental”, comenta Nicastro.
Andres acrescenta que é um erro comum realizar investimentos apenas porque algo parece barato. “Alguém pode interpretar que os fundos compraram a preços mais baixos que o mercado em geral, mas a questão é: quem comprou com qualidade? Quem fez a compra correta? Esse é o ponto. Muitas vezes, a questão do preço por metro quadrado é enganosa. Quantas vezes já ouvimos alguém dizer que está comprando porque está abaixo do custo de reposição? Deve haver um motivo para estar abaixo do custo de reposição.”
IFIX: FIIs de papel compõem 40% do índice e seguem crescendo. Mas confiança dos investidores é frágil, dizem gestores
Os FIIs de papel compõem quase 40% do IFIX, principal índice de Fundos Imobiliários. Mas gestores observam que existe uma confiança frágil dos investidores sobre esse tipo de ativo que investem em crédito imobiliário (CRIs, LCIs ou LHs). Essa questão foi discutida no FII Experience 2024, evento do grupo Suno que acontece nesta terça (21) na B3. o momento dos FIIs de papel, aqueles , foi tema de discussão.
Rodrigo Possenti, head de FIIs na Fator, lembra que o cenário de crédito no País é muito volátil, em um cenário de juros altos, economia e política instáveis. Só que o número de investidores em fundos de papel continua em alta.
Flávio Cagno, Sócio e Gestor dos FIIs de CRI na Kinea, acrescenta: “A confiança do investidor nos fundos de papel é abalada principalmente quando ele percebe que não teve informações completas sobre o que está acontecendo.
“A falta de conhecimento provoca desconfiança do setor. É uma dor do investidor: ele pode não ter sido informado sobre a gravidade do cenário do setor”, diz Cagno.
Chucri Zaidan, em SP: “Região será uma das grandes regiões corporativas do País”, projeta gestor
“Não tenho dúvidas de que esta região se tornará uma das principais áreas corporativas, atraindo grandes ocupantes”, projeta Andres.
Segundo o gestor, considerando a concentração de grandes empresas no Brasil, a Chucri Zaidan, avenida na Zona Sul de São Paulo, já possui o maior volume de empresas e é, ou em breve será, a região com a maior concentração de edifícios triple A.
“Qualidade dos ativos é crucial para qualquer tese de investimentos em lajes corporativas”, diz Andres
No painel, os especialistas explicam que ao fazer um investimento, a questão da qualidade do ativo é fator decisivo para uma tese.
“Olha, nesses 18 anos, e não está sendo diferente agora com a gestor e com esse fundo que a gente tem, a gente olha em primeiro lugar a qualidade do ativo”, diz Andres.
Segundo Andres, no entanto, a qualidade de um ativo é determinada pela percepção do ocupante. “É fundamental entender que quem paga o aluguel é o ocupante, e precisamos avaliar se determinado prédio é considerado de qualidade satisfatória por ele”, explica o gestor.
O gestor cita três pilares: especificação técnica, que é considerada uma commodity, acesso ao transporte público e disponibilidade de serviços.
“O investidor precisa entender o ciclo das lajes e ver vacância”, explica Nicastro
O investidor precisa compreender o ciclo, pois o mercado imobiliário é de longo prazo. “O processo de aprovar um terreno, desenvolver e entregar é longo”, diz Nicastro.
A taxa de vacância é o primeiro indicador a se verificar. “Quando afirmamos que as taxas tendem a diminuir, isso significa que os valores dos aluguéis irão aumentar, seguindo modelo de oferta e procura”, acrescenta o gestor.
“Vemos um movimento mais aquecido nas lajes A+ e defasagem de preço em outras regiões”, comenta Nicastro
Nicastro afirma que há uma defasagem nos preços por metro quadrado, exceto nas regiões da Faria Lima e JK. “Nas demais áreas de São Paulo, os preços ainda não estão ideais para o mercado. Observamos um movimento muito mais aquecido nas lajes A+.”
Além disso, o especialista cita que atualmente os contratos estão mais indexados ao IPCA do que ao IGP-M, pois as gestoras aprenderam que o IGP-M não é muito adequado para o mercado de FIIs.
Lajes corporativas: “segmento é cíclico e estamos em começo de ano aquecido”, diz Nicastro
Para Nicastro, o mercado de lajes de escritório nunca desapareceu; ele é cíclico e continua a se adaptar. “Não houve interrupção na compra de terrenos, na construção de imóveis ou nos investimentos no setor.”
O especialista destaca uma diminuição na taxa de vacância, que idealmente seria de 15%, mas atualmente está em 20%. “O primeiro trimestre de 2024 está superando 2023 em termos de locações. Já observamos um início de ano aquecido e agitado, lembrando que o terceiro trimestre é tradicionalmente o mais movimentado do mercado,” afirma.
6º conteúdo: “Lajes Corporativas: Será o fim ou um novo começo?”
Após o intervalo, o FII Experience 2024 volta com o painel “Lajes Corporativas: Será o fim ou um novo começo?”. O conteúdo conta com a participação de Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA, e Martin Andres Jaco, da BGR Asset Management.
FII Experience: “Rankings de fundos imobiliários precisam ter critérios, com contexto”, diz o professor Baroni
Em palestra no FII Experience nesta terça (21), o analista chefe de fundos imobiliários Marcos Baroni, da Suno Research, falou sobre rankings de fundos imobiliários. Segundo o professor Baroni, “investir seguindo apenas essas listas pode ser perigoso, danoso, ao cotista.”
Ele explica: “Acompanhar e focar seus investimentos apenas em rankings pode ser ruim para a saúde mental de quem aloca recursos nos FIIs. Esses rankings precisam ter critérios e contexto. Provocam angústia no investidor. A jornada do investidor precisa ter recorrência e cadência.”
Durante o encontro, denominado “Não pague respostas para provocações baratas: Navegando contra a correnteza do sensacionalismo”, Baroni lembrou que o mercado de FIIs vem amadurecendo ao longo de 31 anos, e destacou que muitas pessoas que estão se iniciando ainda têm dificuldade em encontrar o caminho certo entre os investidores mais experientes e um excesso de informações muitas vezes conflitantes
“Há um grupo de pessoas que produzem uma corrente mais ácida e eloquente de informações, que recorre ao sensacionalismo, e que muitas vezes causa um ruído para quem ainda não sabe se posicionar no mercado”, afirmou o professor.
Palestras do FII Experience 2024
O FII Experience 2024 retoma para seu segundo bloco de painéis durante a tarde desta terça-feira (21).
Durante esse período, as palestras do evento de FIIs da Suno abordaram esses respectivos temas:
- Lajes Corporativas: Será o fim ou um novo começo?
- O futuro incerto dos FOFs diante da ascensão dos Fiis Hedge Fund
- Contratos atípicos. Esta modalidade gera valor para Logística e Renda Urbana?
- Investir ou não em FIIs?
O encerramento do evento está previsto para acontecer às 18h.
Veja bastidores do FII Experience 2024
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Confira fotos do 4º FIIs Experience na B3
Plateia acompanha na Arena B3, em São Paulo, o 4º FIIs Experience, promovido nesta terça-feira (21) pela Suno Investimentos, a palestra do professor Marcos Baroni, analista chefe de fundos imobiliários da Suno Research, e o escritor Jean Tosetto, editor de livros da Suno.
Trophy Asset: há espaço para tudo, afirma Isaac Marcovistz
Os participantes do FII Experience 2024 comentaram sobre possibilidades de aumento do portfólio dos fundos de imobiliários de shopping com os chamados “Trophy Asset”, fundos de grandes conglomerados do setor.
Para alguns deles, é uma opção viável. “Especialmente para carteiras com mix, mais voltadas para ativos em crescimento, e que vão precisar de cuidados de gestão. Tem espaço para tudo”, diz Isaac Marcovistz, gerente executivo de produtos, comunicação e marketing da BB Asset.
Alexandre Machado, sócio na Hedge Investimentos, destaca que os Trophy Asset acabam oferecendo dividend yield menores na comparação com outros ativos e que isso é um fator que precisa ser levado em conta, na hora de ampliar a carteira, por investidores e participantes do FIIs Experience.
Intervalo do FII Experience
O FII Experience 2024 foi para o intervalo. O evento retorna às 14h15 com a palestra “Lajes Corporativas: Será o fim ou um novo começo?”. Este conteúdo contará com a participação de Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA, e depois com Martin Andres Jaco – BGR Asset Management.
Investidor não precisa saber tudo que acontece em cada papel, sugere Flávio Cagno
Flávio Cagno, sócio e gestor de fundos imobiliários de CRI da Kinea, ao participar do FII Experience 2024, comentou sobre as barreiras dos investidores na busca por novas informações, que pode, por sua vez, ser atrapalhada por ruídos gerados por influenciadores do mercado financeiro.
“A dor do investidor é sentir que há algo grave acontecendo e que ele não foi informado. Mas ele não precisa saber tudo que acontece em cada papel, há fundos com centenas de CRIs”, sugere Cagno.
“Os formadores de opinião geram bastante barulho e tornam o conhecimento menos sóbrio”, entende Rodrigo Possenti, líder de fundos imobiliários na Fator Gestão de Recursos.
Cagno explica que sua equipe busca filtrar a emoção com uma área de relacionamento com investidor e tentar fazer uma autocrítica do que faz sentido e do que é bravata. “Nós gestores somos um pouco mais blindados para responder com discernimento”, afirmou.
Rendimentos dos FIIs
Augusto Martins diz que os 5% de rendimentos que podem não ser distribuídos aos investidores de FIIs (conforme legislação) trata-se mais de um “instrumento importante para tirar a volatilidade da renda” do que necessariamente para realizar novos investimentos.
Marcelo Vainstein concorda com a afirmativa de Martins e diz não acreditar que essa “sobra” de 5% dos resultados seja suficiente para uma alocação que traga um crescimento e um adicional considerável às receitas futuras do FII.
FII de shoppings: mercado de ativos ainda não foi inflacionado, diz Alexandre Machado
“Momentos de muita liquidez no mercado geralmente são associados à escassez de ativos bons. Mas diria que hoje vivemos um momento melhor. Não com excesso de liquidez. O mercado de ativos ainda não foi inflacionado, ainda vemos yields elevados em ativos bons”, disse Alexandre Machado, sócio da Hedge Investments, ao se referir aos fundos imobiliários de shoppings.
Durante sua participação no FII Experience 2024, Machado disse também que do montante captado na indústria de fundos imobiliários como um todo até o momento, shoppings representam cerca de 30% do total, contra 13% no ano passado. “Esse ano foi muito interessante porque começo com emissões muito relevantes, superando R$ 1 bilhão. Isso logo após a boa performance que tivemos no ano passado, que foi um ano de recuperação.”
“Temos uma indústria muito dinâmica”, acrescenta.
Marcelo Vainstein: “Não adianta entrar em um mercado que você não entende”
Marcelo Vainstein: “Todo mundo que vai investir em qualquer classe de ativo, é importante entender o que se está fazendo. Não adianta entrar em um mercado que você não entende”.
Ele destaca a importância do acesso à informação ao investir em FIIs, para que se tome decisões embasadas sobre os diferentes segmentos escolhidos, inclusive para comparação entre os FIIs temáticos e os FIIs híbridos.
FIIs temáticos x FIIs híbridos
Para Pedro Dafico, os FIIs temáticos ajudam o investidor a “entender melhor aquilo que ele está investindo”. Por outro lado, o “fundo híbrido facilita na diversificação, mas é importante entender no que se está investindo, já que ele ‘dificulta’ a análise”.
5º conteúdo: “Híbridos e temáticos podem coexistir no mesmo ecossistema?”
A nova temática do FII Experience 2024 está relacionada aos FIIs híbridos x FIIs temáticos. Afinal: “Híbridos e temáticos podem coexistir no mesmo ecossistema?”. A palestra conta com a participação dos gestores Augusto Martins, da Credit Suisse Real Estate, e Marcelo Vainstein da Canuma. A conversa está sendo mediada por Pedro Dafico.
Preste atenção na postura de quem está transmitindo o conteúdo a respeito dos FIIs, diz Tosetto
Durante o evento, Jean Tosetto, escritor e editor de livros da Suno, deixou o conselho para os investidores iniciantes de fundos imobiliários: preste atenção na postura de quem está transmitindo o conteúdo a respeito dos FIIs.
“O investidor não pode entrar no clima de sensacionalismo. Muitos falam de FIIs como se estivessem num programa sensacionalista, com helicópteros e perseguições”, destacou o escritor.
Ele destacou ainda que o investimento em FIIs é uma jornada, que exige recorrência e aportes constantes. “Assim como os dividendos são recorrentes, as alocações também devem ser. É um mercado atraente, mas que exige do investidor paciência e dedicação para a construção de uma jornada”, disse Tosetto, no encerramento da fala de abertura do FII Experience 2024.
O que importa na análise do investidor nas emissões de FIIs?
Marcos Correa diz que a qualidade dos ativos que podem ser adquiridos com os recursos da emissão e o que eles podem agregar ao fundo imobiliário, são duas das principais questões a serem avaliadas na decisão de participar ou não das emissões de FIIs, mas pondera: “isso não deve ser o único fator analisado”.
Ele adiciona a importância da observação dos custos da oferta, quem vai arcar com esses custos e os riscos associados. Segundo Correa, os 4 principais pontos a serem analisados são:
- Valores (preço de subscrição + estrutura de custos)
- Destinação dos recursos (pipeline)
- Histórico das últimas emissões
- Histórico da gestão
Marcos Correa: “As emissões de FIIs precisam existir”
Marcos Correa: “As emissões de FIIs precisam existir, já que o fundo imobiliário precisa de dinheiro para continuar crescendo e se tornando mais ‘maduro’, considerando que eles distribuem grande parte do que ‘ganham’ aos investidores”.
Guilherme Almeida: “A indústria de FIIs vem se fortalecendo no Brasil”
O número de investidores e a busca por “fundos imobiliários” e termos variados no Google tiveram grande crescimento nos últimos anos, conforme destaca Guilherme Almeida.
Ele atribui o aumento do “interesse” por esse ativo ao crescimento do número de FIIs listados na Bolsa de Valores brasileira, que mais que dobrou nos últimos 5 anos. “Passou de 250 [FIIs listados] em 2019 para 530 [FIIs listados] em 2024”.
4º conteúdo: “Desvendando Emissões: o combustível da indústria de FIIs”
O próximo tema do FII Experience 2024 está relacionado às emissões dos fundos imobiliários. A palestra “Desvendando Emissões: o combustível da indústria de FIIs”, terá a participação de Marcos Correa e Guilherme Almeida.
Quais são os desafios dos FIIs nos investimentos e maximização de resultados?
Para Flavio Cango, o maior desafio é sempre manter consistência no aproveitamento de oportunidades e a rotina, diante dessa “monotonia” do dia-a-dia. “A manutenção de consistência é o maior desafio da equipe de gestão de um fundo imobiliário”.
O que motiva a alocação de alguns FIIs de CRI em outros fundos imobiliários?
Rodrigo Possenti: “Alguns FIIs de CRI passaram a alocar também em outros fundos imobiliários. O que incentiva os fundos a seguirem com essa estratégia?”
Yannick Bergamo explica que o investimento em outros fundos imobiliários veio na busca de realizar uma melhor alocação de caixa. Posteriormente, o ciclo de mercado permitiu observar algumas oportunidades pontuais, como em alguns FIIs que pudessem ser alocados. Assim, o investimento em FIIs permitiu adicionar uma convexidade e um eventual ganho extraordinário ao fundo, como de fato ocorreu em certos momentos, anteriores a pandemia e a “virada” do mercado para um cenário mais adverso.
Transparência dos FIIs de CRI
Rodrigo Possenti, da Fator, destacou a importância da transparência dentro dos FIIs, principalmente em relação aos ativos de crédito. Ele questiona: “até onde temos que lidar com esses problemas de crédito de maneira pública?”.
Para Yannick Bergamo, da Iridium, a transparência é fundamental, embora algumas informações não possam ser faladas, já que podem ser “estratégicas ao negócio, tanto nas empresas, quanto nos fundos imobiliários. É importante divulgar apenas aquilo que não atrapalhe o interesse dos cotistas do fundo”.
3º conteúdo: “fundos de papéis dominam o IFIX, mas a confiança neles está abalada?”
Começa agora o 3º conteúdo do FII Experience 2024, com a temática “fundos de papéis dominam o IFIX, mas a confiança neles está abalada?”.
O painel conta com a participação dos gestores: Yannick Bergamo, da Iridium, e Flavio Cango, da Kinea. O mediador da conversa será Rodrigo Possenti, da Fator.
Isaac Marcovistz: “A alavancagem é uma ferramenta que precisa ser bem avaliada e bem empregada pelo gestor”.
Para o executivo de produtos da BB Asset, a alavancagem pode ser uma ferramenta importante para os fundos imobiliários, desde que bem avaliada e usada de forma correta e cautelosa pela gestão.
Alexandre Machado: “A gente vem vivendo um momento de muita oportunidade nos FIIs de shopping”
Machado: “A gente está vivendo um momento que traz muito oportunidade. Para os fundos imobiliários, não somente os de shoppings, há momentos de muita liquidez no mercado, ficando fácil a captação e uma disponibilidade de recursos elevada”.
Confira os bastidores do FII Experience
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2º conteúdo: “Os FIIs de shopping viraram ponta de estoque?”
Começou agora um painel de discussão sobre a temática “os FIIs de shopping viraram ponta de estoque?”. A conversa conta com a presença de Isaac Marcovistz, executivo de produtos da BB Assset, e Alexandre Machado da Hedge, com a mediação de Rodrigo Selles, da Genial.
Baroni: “Os FIIs devem andar ao lado dos cotistas”
“O futuro dos FIIs está no desafio de construir uma amálgoma entre crescimento e gestão ativa – e entre cadência e consistência – de modo a conduzir a reciclagem do portfólio, efetuar as aquisições que agregam valor ao patrimônio líquido e realizar retrofits sempre que for necessário”, diz Baroni.
Rankings dos fundos imobiliários são fotografias de um momento, não o filme
Marcos Baroni: “Os investidores ingressam no mercado em momentos distintos, fazendo aportes em condições específicas, de modo que cada investidor terá, ao longo dos anos, um ranking particular de seu portfólio, não replicável para terceiros”.
Jean Tosetto: Quando a pessoa observa benefícios com os FIIs, ela não volta para o ponto anterior
Jean Tosetto: “Quando a pessoa observa os benefícios que os fundos imobiliários oferecem, ela não volta para o ponto anterior. Investir em fundo imobiliário não é algo esporádico, um episódio único. Existe uma recorrência mensal nos aportes, assim como nos rendimentos”.
1ª palestra: com Marcos Baroni e Jean Tosetto
A primeira palestra se inicia agora, com Marcos Baroni, Analista Chefe de Fundos Imobiliários da Suno Research, e Jean Tosetto, editor e escritor de livros da Suno.
O primeiro tema do FII Experience é: “Não pague respostas para provocações baratas: Navegando contra a correnteza do sensacionalismo”.
Início do FII Experience 2024
O FII Experience 2024 começou com a apresentação da jornalista e Mestre de Cerimônia Carla Fiorito
Palestras do FII Experience 2024
Aqui você acompanhará a cobertura completa do FII Experience 2024, o maior evento de fundos imobiliários (FIIs).
O FII Experience 2024 terá a presença de analistas e gestores de casas relevantes do mercado de fundos imobiliários brasileiro, assim como de investidores, profissionais e diretores.
As palestras do evento de FIIs da Suno terão temas como:
- Não pague respostas para provocações baratas: Navegando contra a correnteza do sensacionalismo
- Fundos de papéis dominam o IFIX, mas a confiança neles está abalada?
- Desvendando Emissões: o combustível da indústria de FIIs
- Lajes Corporativas: Será o fim ou um novo começo?
- O futuro incerto dos FOFs diante da ascensão dos Fiis Hedge Fund
- Contratos atípicos. Esta modalidade gera valor para Logística e Renda Urbana?
As palestras do evento começam às 9h, enquanto o encerramento está previsto para acontecer às 18h, com 10h de evento no total.