Oi (OIBR3) nomeia diretora da Uber como conselheira
A Oi (OIBR3) anunciou, nesta quinta-feira (5), a nomeação de Claudia Quintella Woods, diretora da Uber Brasil, para ocupar uma cadeira em seu Conselho de Administração. A divulgação foi realizada por meio de um comunicado ao mercado.
Segundo a Oi, o assento que estava vago será ocupado por uma profissional que possui “experiência em planejamento estratégico, marketing e vendas e comprovada expertise em startups digitais e multinacionais”.
Woods é bacharel em Artes pela Bowdoin College, nos Estados Unidos, com dupla especialização em Ciências Contábeis e espanhol com foco secundário em economia. Além disso, ela é mestre em Administração e Negócios pelo instituto COPPEAD da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A executiva possui um curso de especialização em Empreendimentos na América Latina, organizado pela Harvard Business School. Woods assumiu o cargo na Uber em fevereiro do ano passado, tendo atuado como Diretora de Varejo do Banco Original.
“A nomeação da Sra. Claudia Woods reforça o perfil complementar, multissetorial e de larga experiência em atuação em mercados nacionais e internacionais do Conselho de Administração da Oi, que passa a ser composto por 10 membros independentes”, informou o comunicado.
A nota foi assinada pela diretora de Relações com Investidores, Camille Loyo Faria.
Oi vende sede por R$ 120 milhões
A Oi comunicou que fechou a venda de seu prédio sede, localizado em Botafogo, no Rio de Janeiro, no dia 21 de fevereiro. A operação rendeu R$ 120,5 milhões para a empresa.
Veja também: BTG Pactual (BPAC11) anuncia saída do diretor de Relações com Investidores
O pagamento e a transferência do prédio foram feitos na data do primeiro comunicado sobre a venda. A Oi está em recuperação judicial e vem trabalhando para vender o máximo de ativos não estratégicos possíveis para reforçar seu caixa. A empresa está sendo coordenada por Rodrigo Abreu há aproximadamente um mês.
As duas maiores operações da Oi com este intuito foram a negociação da angolana Unitel por US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,6 bilhões na cotação atual), e a captação de R$ 2,5 bilhões por meio de títulos de dívidas.