BRF informa que contribuirá nas investigações da PF

A BRF reforçou na noite de ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que está mantendo relação com a Polícia Federal para a sequência das investigações Carne Fraca e Trapaça.

O ofício encaminhado pela BRF faz parte do acordo de leniência que o grupo assinou esta semana com o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (GCU).

Em trecho da carta que a multinacional encaminhou para CVM, foi ressaltado o desejo do grupo em solucionar o caso.

“A BRF vem mantendo conversas de forma ampla e transparente com as autoridades encarregadas das investigações, com o objetivo de colaborar com a elucidação dos fatos, ao mesmo tempo em que prosseguirá com as avaliações internas lideradas pelo Comitê Independente de Investigação, ligado ao Comitê de Autoditoria Estatuário, que tem por objetivo esclarecer todos os atos que foram ou venham a ser levantados”.

Está posição da empresa ocorre, sobretudo, como uma forma de reconstrução da marca.

Afetada, principalmente, após a divulgação da investigação Carne Fraca.

Caso de corrupção que envolvia o Ministério da Agricultura e a companhia.

Sendo que o pasta ministerial facilitava o mercado externo e interno de carne para empresa.

A nova gestão da companhia indica contribuir, principalmente, relatando como o esquema era conduzido.

Ainda ajudará na liberação de documentos do período.

A PF já indicou 43 investigados no caso porque cometeram crime de estelionato.

Entre eles está Pedro Faria, ex-diretor-presidente da BRF.

Mateus Vasconcellos

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