Ibovespa encerra em alta de 2,36%, a 106.625,41 pontos

O Ibovespa encerrou nesta segunda-feira (2) em alta de 2,36%, a 106.625,41 pontos.

As ações da Hypera Pharma (HYPE3) lideraram as altas do Ibovespa após o anúncio de que a empresa adquiriu um novo portfólio de medicamentos. Além disso, as seguintes notícias movimentaram o mercado nesta segunda:

  • Coronavírus: OCDE prevê o menor crescimento global desde 2009;
  •  CVC (CVCB3) chega a cair 15,08% no Ibovespa após indício de erro no balanço de 2019;
  • Eneva (ENEV3) e AES Tietê (TIET11) podem realizar fusão de R$ 6,6 bilhões.

Coronavírus

O coronavírus (Covid-19) fará com que a economia global em 2020 cresça 2,4%, menor nível de expansão desde 2009, durante a crise financeira mundial. As projeções são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Saiba mais: Coronavírus: OCDE prevê o menor crescimento global desde 2009

A estimativa anterior era um crescimento de 2,9%. “As perspectivas econômicas globais permanecem moderadas e muito incertas devido ao surto de coronavírus”, destacou a organização em um relatório, citando o risco de retração na economia global na primeira metade deste ano.

A OCDE informou que espera um crescimento econômico chinês a uma taxa de 4,9%, frente a expectativa anterior de 5,7%, divulgada em novembro de 2019. Além disso, a organização espera que em 2021 a China volte a crescer em maior ritmo, a 6,4%.

Hypera lidera altas

A Hypera Pharma confirmou que adquiriu o portfólio de medicamentos sem prescrição da Takeda Pharmaceutical International por US$ 825 milhões (cerca de R$ 3,7 bilhões). Com isso, as ações da empresa avançaram 19,27%, para R$ 40,91.

Saiba mais: Hypera Pharma compra portfólio de medicamentos sem prescrição da Takeda

O novo portfólio de remédios, isentos de prescrição, adquiridos pela Hypera conta com os seguintes medicamentos: Neosaldina, Dramin e Nesina. A Hypera informou que já tratou com os bancos sobre as linhas de crédito que serão necessárias para o financiamento da negociação com a Takeda. A maior indústria farmacêutica do Brasil utilizará R$ 3,5 bilhões para financiar a compra.

“A Hypera Pharma e a Takeda também assinarão acordo de fabricação e fornecimento em conexão com a transação, por meio do qual a Takeda continuará a fornecer produtos à companhia”, comunicou a Hypera. A farmacêutica brasileira publicou em seu comunicado que a compra será fechada no final de 2020.

Erro no balanço da CVC derruba ações

A CVC opera em forte queda na B3 nesta segunda-feira. Os papéis da empresa de turismo chegaram a registrar uma queda de 15,08% na Bolsa de Valores de São Paulo. No fechamento do pregão, as ações da agência de viagens caíram 10,61%, a R$ 23,00.

Saiba mais: CVC chega a cair 15,08% no Ibovespa após indício de erro no balanço de 2019

A queda dos papéis da empresa aconteceu após a empresa informar que constatou, em uma avaliação preliminar, indícios de erros contábeis no balanço de resultados do quarto trimestre de 2019.

De acordo com a companhia de turismo, os erros foram detectados na “contabilização de valores transferidos aos fornecedores de serviços turísticos referentes às receitas próprias de tais fornecedores”. Ou seja, os equívocos são referentes à diferença entre os valores provisionados no momento da contratação de um serviço turístico e os recursos que foram realmente transferidos após a realização das viagens.

Eneva e AES Tietê podem realizar fusão

A Eneva realizou uma proposta de fusão com a AES Tietê. A companhia de geração de energia controlada pelo BTG Pactual (BPAC11) e pelo fundo Cambuhy Investimentos propôs cerca de R$ 6,6 bilhões, sendo 60% em ações e 40% em dinheiro.

Saiba mais: Eneva e AES Tietê podem realizar fusão de R$ 6,6 bilhões

Segundo a Eneva, a operação levanta a possibilidade da troca de 0,0461 ação ordinária de emissão da Eneva para cada papel ordinário ou preferencial de emissão da AES Tietê, equivalente a 0,2305 por UNIT.

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Além disso, haveria mais uma parcela em dinheiro de R$ 2,750 bilhões, o que representaria R$ 1,38 por ação, seja ordinária ou preferencial, e R$ 6,89 por UNIT.

Última cotação do Ibovespa

Na última sessão, sexta-feira (28), o Ibovespa encerrou o pregão em alta de  1,15 a

Giovanna Oliveira

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