Confira os cinco fundos imobiliários que mais desvalorizam em fevereiro

O número de investidores em fundos imobiliários (FIIs) no Brasil saltou 13,01% em janeiro deste ano e chegou a marca de 715 mil pessoas. A informação faz parte do boletim do mercado imobiliário divulgado pela B3 na última sexta-feira (28).

Um dos fatores que pode explicar o avanço é a queda da taxa básica de juros (Selic) ao menor nível histórico. Isso porque as aplicações em renda fixa se tornam menos rentáveis neste cenário. Assim, os investidores preferem direcionar seus recursos para a renda variável, ao investir em ações e fundos imobiliários, por exemplo.

Na renda variável, diversos fatores podem contribuir para a valorização ou desvalorização de uma cota. Entre eles, a economia do País, o cenário externo e a administração da empresa ou, no caso dos FIIs, dos imóveis.

Para entender melhor essa variação, o SUNO Notícias organizou uma lista com os cinco fundos que mais desvalorizaram no mês de fevereiro.

Fundos imobiliários que mais desvalorizaram

RCFA11

O fundo imobiliário que mais desvalorizou no mês de fevereiro é o Grupo RCFA (RCFA11). No período este FII registrou queda de 43,13%, negociado a R$ 1,49.

Este ativo do segmento tijolo é administrado pelo Fram Capital DTVM SA. Atualmente, o fundo tem 11.678.533 cotas e 1.353 cotistas.

RBDS11

O RB Capital Desenvolvimento Residencial II Fundo de Investimento Imobiliário (RBDS11) é o segundo fundo que mais desvalorizou em fevereiro, com queda de 42,03%. Dessa forma, as cotas são negociadas a R$ 40,00.

Leia também: Número de investidores em fundos imobiliários sobe 13% e atinge marco de 715 mil

Este ativo, que é gerenciado pelo Oliveira Trust DTVM, possui uma taxa de administração de 1,3% ao ano. O RBDS11 atua com investimentos que são destinados para a compra ou construção de imóveis residenciais. Além disso, o fundo também compra terrenos que depois são permutados por unidades residenciais.

O prazo de vencimento deste ativo, que está em operação desde 2010, termina no dia 31 de dezembro deste ano.

HBTT11

O Habitat I (HBTT11) é o terceiro fundo imobiliário que mais desvalorizou neste mês. A queda foi de 31,08%, chegando assim a R$ 1.275,00.

Este fundo tem como objetivo investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que são ativos financeiros lastreados no mercado imobiliário.

O ativo, administrado pelo Vórtx DTVM LTDA, possui uma taxa de administração é de 1,5% ao ano do patrimônio líquido. Além disso,  atualmente este FII conta com 180.214 cotas.

PRSN11B

O Personale I (PRSN11B) é o quarto fundo que mais desvalorizou durante o mês de fevereiro. A queda no período foi de 21,64%, negociado a R$ 1,05.

Este ativo também é administrado pelo Oliveira Trust. Atualmente, o fundo conta com 51.699.979 e 912 cotistas. O FII surgiu em 2011 e possui um prazo de duração de 10 anos, portanto, terminará no ano que vem.

XTED11

O TRX Edifícios Corporativos (XTED11) foi o quinto fundo imobiliário que mais desvalorizou durante o mês de fevereiro. A variação negativa acumulada neste período é de 20,44%, a R$ 9,81.

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O XTED11 é um fundo monoativo, ou seja, que possui uma única propriedade que está localizada em Macaé, no Rio de Janeiro. Este FII é administrado pelo BTG Pactual e gerido pelo TRX.

Atualmente, este fundo, que não paga dividendos desde junho de 2016, possui 100% de taxa de vacância.

Investir mas com cuidado

Antes de qualquer investimento em fundos imobiliários é importante ressaltar que quitar as dívidas deve sempre ser a prioridade. Os analistas da SUNO Research sempre salientam que é necessário antes poupar dinheiro para depois investir. Além disso, é fundamental nunca se endividar para investir ou investir endividado.

Giovanna Oliveira

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