Ibovespa abre em alta, com Vale (VALE3) no positivo; Braskem (BRKM5) lidera perdas, Carrefour (CRFB3) avança e dólar cai

O Ibovespa abriu a sessão desta segunda-feira (08) em alta, e por volta das 10h20, o índice avançava 0,32%, aos 127.206 pontos.

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O petróleo opera em queda nesta manhã, enquanto a Petrobras opera mista: Petrobras ON (PETR3), +0,10% a R$ 39,08 e Petrobras PN (PETR4), -0,10% a R$ 38,08.

Já o minério de ferro teve forte alta nesta madrugada em Dalian, na China. Com isso, a Vale (VALE3) opera no positivo: +1,91% a R$ 60,84.

A maior alta do Ibov neste início de sessão é da Dexco (DXCO3), +6,26% a R$ 7,82. Carrefour (CRFB3), +2,54% a R$ 13,74 e CSN (CSNA3), +2,41% a R$ 15,30, completam o top-3.

Na ponta negativa, Braskem (BRKM5) lidera as perdas do índice Bovespa com -2,92% a R$ 24,97. CVC (CVCB3), -1,47% a R$ 2,69 e Embraer (EMBR3), -1,42% a R$ 31,89, aparecem na sequência.

No radar dos investidores

Nesta semana, alguns indicadores devem dar o tom dos mercados ao redor do globo. Nos Estados Unidos, será divulvgado o índice de preços ao consumidor, além da ata da última reunião do Fomc, que deve dar mais pistas sobre a condução da política monetária por lá. No Brasil, a expectativa fica por conta do IPCA, índice oficial de inflação no país, a ser divulgado na quarta-feira.

Por aqui, os investidores ficam atentos aos possíveis desdobramentos da crise na Petrobras, com o futuro do presidente Jean Paul Prates em xeque e dúvidas sobre o tão esperado pagamento de dividendos extraordinários da companhia.

Além disso, a queda de braço entre Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter) e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, também deve estar no radar dos investidores, uma vez que o assunto toca no chamado “risco Brasil“. Ou seja, é algo que pode influenciar na decisão dos investidores estrangeiros de aportarem ou não seus recursos por aqui.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Cotação do dólar

A cotação do dólar hoje recua 0,27% a R$ 5,0521.

O dólar hoje opera na contramão dos treasuries nos Estados Unidos, que sobem repercutindo os dados fortes de emprego e à espera de novos indicadores econômicos.

China cai na contramão das bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira (08), após Wall Street apresentar uma rali na última sexta, na esteira de dados surpreendentemente fortes do mercado de trabalho dos EUA. Na China, contudo, os índices fecharam em baixa.

Liderando os ganhos na região asiática hoje, o índice japonês Nikkei subiu 0,91% em Tóquio, a 39.347,04 pontos, com a ajuda de ações de eletrônicos e do setor automotivo. O sul-coreano Kospi teve leve avanço de 0,13% em Seul, a 2.717,65 pontos, enquanto o Hang Seng mostrou alta marginal de 0,05% em Hong Kong, a 16.732,85 pontos. O Taiex, por sua vez, registrou alta de 0,39% em Taiwan, a 20.417,70 pontos.

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Exceção, os mercados da China continental ficaram no vermelho na volta de um feriado de dois dias, pressionados por ações ligadas a semicondutores e bebidas alcoólicas. O Xangai Composto recuou 0,72%, a 3.047,05 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto apresentou queda de 1,78%, a 1.736,49 pontos.

Na sexta-feira (05), as bolsas de Nova York tiveram ganhos significativos após o relatório de emprego dos EUA, conhecido como payroll, vir melhor do que o esperado, fortalecendo a confiança na economia americana. Ao longo da última semana, porém, Wall Street acumulou perdas em meio a temores de que o bom desempenho econômico dos EUA leve o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a adiar planos de cortar juros para o segundo semestre do ano.

Nos próximos dias, investidores vão acompanhar dados de inflação a ser publicados tanto nos EUA quanto na China.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom predominante da Ásia e terminou a sessão de hoje no azul. O S&P/ASX 200 avançou 0,20% em Sydney, a 7.789,10 pontos, sustentado em parte por ações de tecnologia.

Último fechamento do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a sessão de sexta-feira (05) em queda de 0,50%, aos 126.795,41 pontos.

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Guilherme Serrano Silva

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