Petrobras (PETR4): Prates passa por fritura e novos nomes para presidência são cogitados, diz coluna

Em meio a crise ocasionada pelo não pagamento de dividendos extraordinários e pedidos de uma atuação mais firme do governo na Petrobras (PETR4), começaram a circular em Brasília novos nomes de potenciais substitutos para o cargo de presidente da estatal, diante de uma fritura do atual CEO Jean Paul Prates, segundo apuração da coluna Painel S.A, da Folha de S. Paulo.

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Segundo a publicação, entre os nomes, está o de Bruno Moretti, atual secretário especial de análise governamental da Presidência da República. Assessores do Planalto afirmam que ele é uma indicação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, como alternativa a Marcus Cavalcanti, que a pasta não quer tirar do comando do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI).

Um outra opção, diz a Folha, é o nome de Magda Chambriard, que atuou na Petrobras antes de migrar para a Agência Nacional de Petróleo (ANP), presidido por ela entre 2012 e 2016.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não fez indicação, afirma o Painel S.A.

Ainda de acordo com a coluna, o único pedido de Silveira é de que Pietro Mendes, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, seja o presidente do conselho, caso haja mudança no comando da Petrobras.

Recentemente, Lula pediu a Jean Paul Prates que sugerisse alguém que pudesse ser indicado para desempenhar o papel de mediador na relação entre o conselho da Petrobras e o governo.

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Petrobras (PETR4): Simone Tebet diz que não vê inteferência do governo na estatal

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse não ver interferência do governo na Petrobras e afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exerceu o seu direito quando tentou emplacar o ex-ministro Guido Mantega na Vale (VALE3).

As duas ofensivas citadas por Tebet foram mal recebidas por investidores e analistas do mercado financeiro, que viram nelas tentativas do governo de intervir nas empresas, para subordiná-las aos interesses de Brasília. As declarações da ministra foram dadas no último sábado (30), em entrevista à CNN.

“Não vejo (interferência na Petrobras). Falou-se muito que a Petrobras perdeu R$ 50 bilhões, o que se recupera em 15 dias, mas ninguém viu que ela teve o segundo maior valor histórico da série dos últimos anos”, disse Tebet. “Não tenho visto isso (interferência)”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

*Com informações de Estadão Conteúdo

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Giovanni Porfírio Jacomino

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