Banco do Brasil (BBAS3) e Vale (VALE3) saem de carteira de dividendos; veja as ações recomendadas
A Planner Corretora divulgou sua nova carteira recomendada de ações para o mês de abril, com foco no recebimento de proventos, seja na forma de dividendos ou de juros sobre capital próprio (JCP).
Banco do Brasil (BBAS3), Copasa (CSMG3) e Vale (VALE3) foram retirados da carteira de ações de dividendos para abril.
No lugar dessas empresas, foram inseridas nas recomendações as ações de Bradespar (BRAP4), CPFL Energia (CPFE3) e Localiza (RENT3). Com isso, Copel (CPLE6) e Engie (EGIE3) permaneceram na carteira.
Veja as ações de dividendos recomendadas pela Planner em abril:
Ação | Provento | Valor por ação | Retorno |
Bradespar (BRAP4) | dividendo | R$ 1,1825 | 5,74% |
Copel (CPLE6) | JCP | R$ 0,45 | 4,68% |
CPFL (CPFE3) | dividendo | R$ 2,754 | 7,91% |
Engie (EGIE3) | dividendo | R$ 1,2188 | 3,03% |
Localiza (RENT3) | JCP | R$ 0,325 | 0,59% |
Segundo dados da Economatica e da Planner, a Carteira Planner registrou uma queda de 1,37% no mês de março, enquanto o Índice Dividendos apresentou uma baixa de 1,20% no período.
Em março, as ações da Copasa foram o grande destaque positivo da carteira, embora a empresa não faça mais parte das recomendações. Já o pior desempenho veio com Copel, que continuou na carteira de dividendos.
Quando as novas empresas da carteira pagarão dividendos e JCP?
Em Assembleia Geral Ordinária (AGO), a Bradespar analisará o pagamento de R$ 450 milhões em dividendos, correspondente a R$ 1,1825 por ação preferencial.
Se essa proposta tiver aprovação, a distribuição de dividendos da Bradespar vai ser realizada no dia 15 de maio de 2024, e o retorno projetado é de 5,8%.
A Localiza, por sua vez, aprovou um novo pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), no montante de R$ 407,09 milhões. Nese caso, o pagamento vai acontecer em 23 de maio de 2024 com valor equivalente a R$ 0,383547112 por ação ou R$ 0,3250 por ação líquido de imposto.
Em relação à CPFL, a empresa aprovou o pagamento de dividendos de R$ 3,2 bilhões, o que representa R$ 2,7540 por ação. O retorno projetado é de 7,8%.