Engie Brasil (EGIE3) registra uma queda de 0,2% no lucro líquido em 2019

A Engie Brasil (EGIE3) registrou um lucro líquido de R$ 2,311 bilhões (R$ 2,8310 por ação) em 2019. O valor representa uma baixa de 0,2%, ou R$ 4,3 milhões, em relação a quanto alcançado em 2018.

A receita operacional líquida foi de R$ 9,80 bilhões, um crescimento de 11,5% em relação ao ano anterior, quando tinha sido de R$ 8,79 bilhões. No quarto trimestre do ano passado esse resultado cresceu de 21,4%, passando de R$ 2,302 bilhões para R$ 2,795 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), foi de R$ 5,163 bilhões no ano. Um aumento de 18,2% em relação ao ano anterior, ou de R$ 796,5 milhões. No quarto trimestre de 2019 esse crescimento foi de 21,6%, passando de R$ 1,31 bilhão para R$ 1,08 bilhão.

Por sua vez, a margem Ebitda foi de 52,7% em 2019, um crescimento de 3,1p.p. em relação a 2018.

A quantidade de energia vendida no ano de 2019, sem considerar as operações de trading, foi de 37.925 GWh (4.329MW médios), volume 4,1% superior ao comercializado em 2018

Engie salienta ano marcado por ambiente favorável

Segundo a Engie, “O ano foi marcado por um ambiente mais favorável ao desenvolvimento dos negócios no país”.

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No relatório de resultados, a empresa lembrou alguns feitos de 2019, como a compra da Transportadora Associada de Gás S.A.-TAG, em parceria com uma subsidiária da ENGIE S.A. e a Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ). Ou também a aquisição da Novo Estado Energia, detentora de concessão para construção, operação e manutenção de 1,8 mil quilômetros de linhas de transmissão de energia, nos estados do Pará e Tocantins.

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Segundo a empresa, “os investimento dos sócios,na ordem de R$ 35 bilhões, foi o maior em mais de 20 anos de atuação da Engie no Brasil e consolida nossa posição como uma plataforma de investimentos em infraestrutura de energia, alinhada à proposta de diversificar nossa atuação além das fontes eólica e solar”.

No caso dos ativos geradores de energia, a Engie salientou como “integra o maior grupo produtor independente de energia do país e,no final do 4T19,conta com 8.710,5 MW de capacidade instalada, operando um parque gerador de 10.431,2 MW, composto de 60 usinas, sendo 11 hidrelétricas, quatro termelétricas e 45 complementares — centrais a biomassa, PCHs, eólicas e solares —, das quais 56 pertencem integralmente à Companhia e quatro (as hidrelétricas Itá, Machadinho e Estreito, e a usina de cogeração a biomassa Ibitiúva Bioenergética) são comercialmente exploradas por meio de parcerias com outras empresas”.

Carlo Cauti

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