Sabesp (SBSP3) com ações a R$ 120? BBA acha que é possível

Em novo parecer sobre a Sabesp (SBSP3), especialistas do Itaú BBA reafirmaram o seu otimismo com a companhia, aumentando seu preço-alvo para os papéis a suas projeções.

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Com recomendação de compra, a casa tem preço-alvo de R$ 120,30 para as ações da Sabesp – ante cerca de R$ 83 no último relatório.

A tese do Itaú BBA é de que a relação risco-retorno de investir em SBSP3 segue muito vantajosa.

“Estamos elevando nossas estimativas para a Sabesp e definindo um novo preço-alvo de R$ 120,30 por ação após incorporarmos o novo marco regulatório proposto no processo de consulta pública do novo contrato de concessão”, justifica o BBA.

“Nosso preço-alvo implica um EV/RAB (enterprise value sobre base de ativos regulatórios) de 1,24x, que representa um potencial de alta de 58% no preço das ações. Vemos espaço para ganhos substanciais de eficiência no futuro, mas a magnitude e a velocidade das mudanças dependerão do futuro da governança da empresa”, completa.

Os analistas destacam que recentemente o governo do estado de São Paulo abriu um processo de consulta pública para discutir o novo modelo de contrato de concessão entre a Sabesp e os municípios, além de diversos documentos detalhando o novo marco regulatório que fará parte do contrato de concessão.

O BBA acredita que “os termos propostos são bem equilibrados, permitindo que a Sabesp crie valor se operar de forma eficiente e atender à universalização metas”. Da mesma forma, a companhia é penalizada se operar mal e não atingir as metas.

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Privatização da Sabesp deve catapultar ações

Os analistas ainda acrescentam que há um espaço enorme para desbloquear valor após a privatização da Sabesp, mantendo parte dos ganhos de eficiência.

“De acordo com os termos preliminares da consulta pública, a empresa manterá todos ganhos de eficiência gerados durante o primeiro ciclo tarifário (até dezembro de 2030) e provavelmente começar a partilhar parte dos ganhos a partir do segundo ciclo”, destacam.

A expectativa da casa é de que a Sabesp seja capaz de reduzir aproximadamente 50% de seu Opex controlável unitário (BRL/m3) até o final de 2028.

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Eduardo Vargas

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