Banco do Brasil fecha 409 agências para diminuir custos

O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (13) que fechou 409 agências no País em 2019. Além disso, a instituição também comunicou que desligou cerca de 3.699 funcionários. As medidas foram tomadas para diminuir custos.

Na última quarta-feira (12), grandes bancos anunciaram o fechamento de agências e o corte de colaboradores. Itáu, Santander e Bradesco diminuíram, juntos, seus quadros de funcionários em 6,9 mil no ano passado. Além disso, fecharam 430 agências.

O movimento dos bancos acontece em linha com o crescimento das fintechs e dos bancos que priorizam a área digital. A alta dessas fintechs tem feito com que os bancos se preocupem em diminuir os custos.

De 4101 agências do Banco do Brasil ao final de 2018, o número caiu para 3692, em dezembro de 2019. O número de funcionários também caiu, saindo de 96889 para 93190 no mesmo intervalo de comparação.

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O vice-presidente de negócios do varejo do Banco do Brasil, Carlos Motta, afirmou que o banco está estudando a eficiência de cada agência nas cidades onde estão instaladas. Sendo assim, onde for julgado que não há necessidade de uma agência tradicional, haverá apenas uma unidade de atendimento avançada com uma estrutura mais barata.

Balanço do Banco do Brasil

O Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 5,6 bilhões no último trimestre de 2019. Esse valor representa uma alta de 49,7%, em comparação ao mesmo período do ano de 2018. Em relação ao trimestre anterior, alta de 33,8%, quando havia registrado lucro de R$ 4,2 bilhões.

Por sua vez, o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil ficou em R$ 4,6 bilhões, em comparação com o quarto trimestre de 2018, esse valor é correspondente a uma alta de 20,3%. No ano de 2019, o lucro total foi de R$ 17,8 bilhões, avanço de 32,1%.

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A margem financeira avançou para R$ 14 bilhões, crescimento de 11,6% na comparação anual. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa atingiram R$ 2,9 bilhões.

As receitas do Banco do Brasil com prestação de serviços cresceram 6,4%, “resultado da estratégia centrada no relacionamento e na melhoria constante da experiência do cliente”. As despesas administrativas aumentaram 11,7%.

Juliano Passaro

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