Gestora ‘aposta’ alto em Petrobras (PETR4) e uma Small Cap; veja os detalhes

Diante de centenas de opções de empresas listadas na bolsa, a AZ Quest, gestora com mais de 20 bilhões de ativos sob gestão, aposta forte na Petrobras (PETR4) para gerar mais valor aos seus investidores. Além da petrolífera, Welliam Wang, gestor de renda variável, também confia no potencial de outra companhia, a GPS (GGPS3).

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“A empresa encaixa muito bem na nossa decisão de investimento para small caps, com muito potencial de crescimento num mercado fragmentado”, disse o gestor, em entrevista ao Suno Notícias.

A GPS é uma companhia de serviços terceirizados de limpeza, segurança, alimentação industrial e logística. Desde sua listagem na bolsa em 2021, suas ações já se valorizaram mais de 40%.

Wang comenta que a empresa está num universo potencial de mais de R$ 950 bilhões gastos em mão de obra que poderia ser terceirizada. Segundo ele, a inserção nesse negócio é de 20%.

Desse montante, a GPS tem menos de 10% de market share. Então, “a empresa tem muito potencial de fazer novas aquisições e gerar valor ao acionista”, diz o gestor.

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A maior posição dos fundos da AZ Quest é a Petrobras (PETR4)

O principal investimento dos fundos de renda variável da AZ Quest é a Petrobras, “que continua muito barata, negociando a 5x lucro, enquanto as majors negociam a 10x lucro”, diz o gestor.

Ele também comenta que a empresa gera bastante caixa e com muitos dividendos, além de um perfil de crescimento muito maior que em anos anteriores.

Wheliam Wang acredita que ela deve pagar dividendos extraordinários neste ano, o que deve levar a Petrobras a um dividend yield superior ao intervalo entre 20% e 25%, relacionado ao resultado de 2023.

No início de fevereiro, em um evento para investidores da empresa em Nova Iorque, a companhia trouxe uma convicção maior que pagará esses proventos em 2024.

Ela divulgou sua política de dividendos e estrutura de capital. Segundo o que foi divulgado no evento, a petrolífera precisa ter uma dívida máxima de U$ 63 bilhões de dólares, mantendo também o “investment grade”.

Outro aspecto que deixou os analistas mais tranquilos sobre os proventos, é que a decisão de pagamento de dividendos é anterior a qualquer questão de reserva de capital. Então, o governo, que precisa desse dinheiro diante da situação fiscal do país, vai acabar decidindo pelo pagamento dos dividendos, acredita o gestor.

A Petrobras anunciou investimentos de U$ 11,5 bi de dólares nos próximos 5 anos em ativos renováveis, mas menos da metade disso, U$ 5,5 bi, serão relacionados a energia solar e eólica, que tem um menor retorno financeiro. Mas isso é irrelevante, para uma empresa que vai gerar 250 bilhões de dólares. “Por isso estamos otimistas”, finaliza o gestor da AZ Quest.

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Gustavo Bianch

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