B3 (B3SA3): Apesar de ‘números fracos’, Safra ainda recomenda compra das ações
Apesar de considerar os dados operacionais da B3 (B3SA3) referentes a janeiro como ‘fracos’, analistas do Safra seguem otimistas com a companhia e recomendam compra das ações – com preço-alvo de R$ 19 – ao passo que os papéis são negociados abaixo dos R$ 13,
“A B3 mostra números ainda fracos para as ações, principalmente devido à menor atividade do mercado em janeiro. No entanto, os números de Fevereiro são sequencialmente melhores (o ADTV até agora está em 24,6 bilhões, de acordo com dados do BDI)”, diz o Safra.
“Nós mantemos nossa classificação de compra em B3SA3, como acreditamos que o valuation é atraente considerando que se trata de um jogo de valor, com poder de recuperação de lucros para os próximos dois anos (com sólido CAGR 2023–25 de 19%) e um negócio gerador de caixa que distribui mais de 100% em remuneração aos acionistas”, completa.
Os analistas chamam atenção para o fato de que o volume de investidores de varejo seguiu aumentando em termos mensais (+1,6%, atingindo agora 5,0 milhões de pessoas).
B3 volume diário de negociação cai 11,9% em janeiro, para R$ 22 bilhões
O volume diário de negociação da B3, a bolsa de valores, iniciou o ano de 2024 em baixa, conforme comunicado enviado pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite desta quarta-feira (14).
Em janeiro deste ano, o volume diário na Bolsa brasileira caiu 11,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 22,48 bilhões.
Do valor total, R$ 21,44 bilhões referem-se ao mercado à vista da B3, o que representa uma baixa de 13% ante janeiro do ano passado. Por outro lado, a negociação nos mercados futuros teve crescimento de 25,2% na base anual, para R$ 314 milhões. O mercado de opções, por sua vez, registrou volume de R$ 731 milhões em janeiro de 2024, uma alta de 12,9% frente ao mês de janeiro de 2023.
No mês passado, o número de contas ativas na B3 alcançou 5,86 milhões, valor 4,1% menor que o visto no mesmo período de 2023. O número de investidores pessoa física, por sua vez, que vêm apresentando crescimento nos últimos anos, teve uma retração de 3,7% na comparação anual, para 5,03 milhões.