Gerdau (GGBR4) vende fatias nas joint-ventures Diaco e Metaldom por US$ 325 milhões

A Gerdau (GGBR4) anunciou a venda da totalidade de sua participação nas joint-ventures Diaco (49,85%) e na Gerdau Metaldom (50%) para o grupo INICIA, sua sócia nos ativos, pelo valor total de US$ 325 milhões, de acordo com fato relevante divulgado nesta quarta-feira, 17.

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A venda da participação da Gerdau na Diaco e Metaldom reforça a estratégia de alocação de capital da empresa, que tem como objetivo concentrar seus esforços em ativos com maiores potenciais de geração de valor no longo prazo. Segundo a companhia, o recurso será utilizado no programa de investimentos.

Apesar de bem gerida, o mercado está com um pé atrás com os negócios da Gerdau no Brasil, já que os aços longos importados têm crescido consideravelmente, impactando as margens da siderúrgica. Na visão de analistas, inclusive, essa margem não deve melhorar tão cedo.

Para se ter uma ideia dessa penetração dos aços longos no Brasil, o número passou de uma média de 60 mil toneladas em 2022 para 90 mil toneladas no ano passado, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda).

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Gerdau: os ativos vendidos

No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa disse que as companhias vendidas pela Gerdau compreendem unidades industriais de produção de aços longos, com capacidade de produzir 360 mil toneladas de aciaria, assim como de 1.250 mil toneladas de laminação.

Em números, a companhia informou que o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) médio dos últimos 6 anos foi de US$ 134 milhões da Diaco e da Gerdau Metaldom, sendo que a participação da empresa equivale a aproximadamente 50% dessa geração.

As unidades faziam parte da operação da Gerdau na América do Sul e eram tratadas contabilmente via método de equivalência patrimonial.

“O fechamento da transação ocorrerá dentro do primeiro semestre de 2024, quando do cumprimento de condições precedentes usuais em operações desta natureza, especialmente a aprovação pela autoridade de defesa da concorrência na Colômbia”, explica a Gerdau.  

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