Ibovespa fecha em queda e volta aos 130 mil pontos; Eletrobras (ELET3) e Embraer (EMBR3) sobem e Prio (PRIO3) tem maior queda

O Ibovespa fechou em queda de 0,46%, aos 130.841 pontos.

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O petróleo passou a cair nesta tarde, e a Petrobras acompanhou o movimento. Petrobras ON (PETR3) recua 1,14% a R$ 38,97, enquanto Petrobras PN (PETR4) perde 1,36% a R$ 37,58, impactando a cotação do Ibovespa.

A Vale (VALE3), por sua vez, caiu 1,49% a R$ 72,24, seguindo a forte queda do minério de ferro nesta madrugada na China. Outros papéis do setor de mineração e siderurgia do Ibovespa hoje também aparecem no negativo, como CSN Mineração (CMIN3), -2,39% a R$ 7,35; Usiminas (USIM5), -2,43% a R$ 8,42 e CSN (CSNA3), -2,99% a R$ 17,84.

Uma das maiores altas do Ibovespa é da Embraer (EMBR3), +2,87%, a R$ 22,21, seguida por Eletrobras ELET6), +2,30% a R$ 47,19 – ELET3 avança 2,83%, a R$ 42,86. Na ponta negativa, destaque para CVC (CVCB3), com -4,71% a R$ 3,24, e para a Prio (PRIO3), -4,78%, R$ 44,07.

Mercado em NY

As bolsas de Nova York abriram a sessão em alta, em compasso de espera pelos números de inflação a serem divulgados amanhã.

Confira o desempenho do mercado em NY no fechamento:

  • Dow Jones: +0,46% aos 37.695 pontos
  • S&P500: +0,57%, aos 4.783 pontos
  • Nasdaq: +0,75%, aos 14.968 pontos

No radar dos investidores

O mercado de ações segue em compasso de espera para os dados de inflação a serem divulgados amanhã, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. No Ibovespa, os investidores também ficam de olho nos debates em torno da Medida Provisória (MP) que prevê a reoneração gradual de 17 setores da economia, o que pode impactar nas contas públicas e na meta de déficit zero.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

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Cotação do dólar hoje

O dólar fechou em queda de 0,30%, cotado a R$ 4,8916.

Sem notícias relevantes que possam ser referência para os negócios, o dólar tem leve baixa, com oscilações reduzidas, em dia de compasso de espera pelos dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil, a partir de quinta-feira, 11. A queda discreta compensa em parte a alta de 0,74% registrada na terça-feira pela moeda americana. A política monetária dos EUA e de outras regiões, como a Europa, segue no radar do investidor.

Tóquio sobe na contramão das bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, após um pregão morno em Wall Street, mas o mercado japonês destoou e renovou máxima em quase 34 anos.

Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 0,54%, a 2.877,70 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,76%, a 1.732,74 pontos. As perdas foram lideradas por ações de software e seguros, após as altas da véspera terem sido motivadas por expectativas de novos estímulos monetários.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve queda de 0,57% em Hong Kong, a 16.097,28 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 0,75% em Seul, a 2.541,98 pontos, e o Taiex registrou baixa de 0,40% em Taiwan, a 17.465,63 pontos.

Ontem, as bolsas de Nova York tiveram um desempenho misto e sem força, em compasso de espera por dados de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA que só serão conhecidos amanhã (11).

Em Tóquio, porém, o japonês Nikkei driblou o mau humor na região asiática hoje e saltou 2,01%, a 34.441,72 pontos, ficando acima do patamar de 34 mil pontos pela primeira vez desde março de 1990. O índice foi impulsionado por ações ligadas a eletrônicos e de montadoras.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o viés negativo da Ásia: o S&P/ASX 200 caiu 0,69% em Sydney, a 7.468,50 pontos. Mineradoras lideraram a queda, mas bancos e seguradoras também recuaram.

Europa fecha em direção mista

As bolsas da Europa fecharam em direção mista nesta quarta-feira, diante das dúvidas sobre o momento de início do alívio monetário nas principais economias globais e antes da divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos.

O mercado de Londres foi o destaque negativo, pressionado pelo tombo das ações da rede de supermercados britânica Sainsbury, cujas projeções para o ano fiscal de 2024 frustraram os investidores. Na contramão, a Bolsa de Lisboa avançou, impulsionada pelo salto da Galp.

“O mercado ainda está tentando perceber se os bancos centrais vão prometer menos e cumprir mais em termos de cortes nas taxas de juro ou se estão realmente falando sério quando dizem que tal medida ainda está muito distante”, escreveu o diretor da plataforma de investimentos AJ Bell, Russ Mould, em nota.

Em Londres, o índice referencial FTSE 100 fechou em baixa de 0,42%, aos 7.651,76 pontos. Os papéis da Sainsbury cederam 6,28%. As vendas de produtos não alimentícios da segunda maior rede do varejo britânico foram vistas como muito decepcionantes pelos analistas.

Na direção oposta, as ações da Greggs dispararam 5,09%, depois que a rede de lanches e salgados do Reino Unido relatou vendas anuais mais altas e previu resultados para o ano inteiro em linha com suas expectativas. O desempenho fiscal de Greggs em 2023 foi sólido e sua projeção robusta, disse a Jefferies em nota. A Greggs disse que as vendas totais do ano financeiro de 2023 aumentaram 19,6%, para 1,81 bilhão de libras esterlinas, contra 1,51 bilhão de libras esterlinas no ano anterior.

“Esperamos mais um ano de crescimento de lucro de 10% ou mais no ano fiscal de 2024”, acrescentaram os analistas da Jefferies Andrew Wade e Grace Gilberg.

Em Frankfurt, o índice Dax terminou praticamente estável, com variação positiva de 0,01%, aos 16.689,81 pontos. Já em Paris, o CAC 40 caiu 0,01%, para 7.426,08 pontos.

A Bolsa de Lisboa se sobressaiu entre os mercados no positivo e o índice PSI 20 das ações portuguesas mais negociadas subiu 2,19%, aos 6.602,22 pontos. O ímpeto veio sobretudo do salto de 8,15% na ação da Galp Energia, que nesta quarta confirmou uma “significativa” descoberta de petróleo leve na costa da Namíbia. Em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,16%, aos 10.076,00 pontos. As cotações são preliminares.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano Silva

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