Dividendos: analistas recomendam Banco do Brasil (BBAS3) e retiram Minerva (BEEF3) de careteira; confira

Em nova atualização sobre sua carteira de dividendos, os analistas da MyCap Investimentos incluíram o Banco do Brasil (BBAS3) e retiraram a Minerva (BEEF3) do portfólio recomendado. 

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Segundo a MyCap, a entrada do Banco do Brasil ocorre em função da expectativa da manutenção controlada da carteira de crédito, além de novas linhas de crédito para pequenas e médias empresas, com destaque para o setor de agronegócios.  

“A empresa se mantém com múltiplos descontados frente a seus pares. Entendemos, ainda, que a companhia deverá manter se beneficiando com planos de auxílios à população, reajustes salariais e incentivos creditícios”, comentam os analistas da corretora. 

No mês anterior, a carteira  teve um desempenho melhor que do  Índice de Dividendos da B3 (IDIV), com rentabilidade de 7,4% contra 6,9% do índice.

Desde janeiro de 2020, a evolução da carteira de dividendos da MyCap foi de 5,90%, enquanto o IDIV mostrou uma rentabilidade de 32,42% na mesma janela.

Veja a carteira de dividendos da MyCap:

  • Banco do Brasil (BBAS3): 20%
  • Gerdau (GGBR4): 20%
  • Agrogalax (AGRO3): 20%
  • Randoncorp (RAPT4): 20%
  • Kepler Weber (KEPL3): 20%

Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3): veja o que pode mudar em breve

Segundo analistas do Citi, a nova metodologia do Banco Central (BC) deve afetar o Banco do Brasil (BBAS3) e os principais bancos e eventualmente ocasionar um aumento de proventos.

A ‘nova regra’ do BC, em suma, é uma mudança na metodologia para o cálculo do requerimento de capital para risco dos bancos – o que afeta o Banco do Brasil e os demais players do setor.

Segundo a autarquia, essa mudança implica em um aumento da exigência de capital agregada no Sistema Financeiro Nacional (SFN) de cerca de R$ 34 bilhões – que representa cerca de 2,6% do patrimônio de referência do SFN.

A regra passará a valer só em 2025 e será 100% implementada só em 2028, mas exigirá mudanças de capital do BBAS3 e dos demais bancos.

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“O aumento dos requisitos de risco operacional foi identificado como uma das principais razões para o Banco do Brasil e o Itaú Unibanco terem visões mais cautelosas sobre pagamentos de dividendos mais elevados”, apontam os analistas do Citi.

“Achamos que a combinação do menor impacto no capital e um período de implementação mais longo são notícias positivas, permitindo que ambos os bancos [Banco do Brasil e Itaú] discutam pagamentos de dividendos mais elevados, o que pode ser um gatilho positivo para as ações”, completam.

Quanto o Banco do Brasil paga em dividendos?

Conforme os dados do Status Invest, atualizados em tempo real, os dividendos do Banco do Brasil foram de R$ 4,57 por ação ordinária nos últimos 12 meses.

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Vinícius Alves

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