Oi (OIBR3) aceita nova proposta de financiamento de dívidas de até US$ 400 milhões; Veja detalhes
A Oi (OIBR3) informou nesta quarta-feira (20) que recebeu dos credores financeiros (AHG) uma nova proposta alternativa atualizada e concorrente àquela que fora apresentada pelo banco BTG Pactual, para o refinanciamento de dívidas da empresa, na modalidade debtor in possession (DIP).
A Oi explica em comunicado que, depois de longas negociações entre sua diretoria, o AHG, e o BTG Pactual, concluiu que a proposta concorrente AHG é a que “melhor atende aos interesses da companhia”.
A nova proposta de refinanciamento de dívidas da Oi trará para a empresa uma liquidez adicional de US$ 125 milhões, quando comparada ao DIP AHG original que tinha sido anteriormente contratado.
Além disso, a proposta concorrente pode gerar diminuição de custos, condições melhores e mais simples para os credores financeiros desembolsarem recursos do financiamento
e prestarem informações, assim como atender a demanda de capital de giro de curto prazo do Grupo Oi, trazendo novos investimentos para que as atividades da empresa sejam mantidas.
Nova proposta de refinanciamento de dívidas da Oi
A nova proposta oferece um financiamento de até US$ 400 milhões, que corresponde à soma dos US$ 275 milhões que foram contratados originalmente com a liquidez adicional de US$ 125 milhões.
Esse financiamento da Oi terá como garantia a venda de 95% das ações da V.tal – rede neutra de telecomunicações – cujos papéis são detidos pelo Grupo Oi.
A proposta traz um prazo de vencimento em 15 de dezembro de 2024, enquanto os custos, que já incluem taxas e juros, são de 12,5% ao ano (5,5% PIK e 7% caixa ao ano), cujo pagamento será realizado mensalmente.
A Oi também informou que obteve um acordo de forma consensual com os credores financeiros e o BTG Pactual para dar continuidade ao aditamento e contratação dessas condições que a empresa considera “mais favoráveis”.
Nesse sentido, a Oi afirma que o BTG Pactual concordou em renunciar à cobrança da taxa de rescisão que estava prevista no seu instrumento de financiamento (break up fee), que então vai ser consensualmente encerrado.
“A conclusão da proposta concorrente AHG e o desembolso dos valores relativos à liquidez adicional à companhia estão sujeitos a determinadas condições, incluindo a autorização do Juízo da Recuperação Judicial da companhia”, concluiu a Oi em seu comunicado.
