Empresário Antônio de Queiroz Galvão morre aos 96 anos
O empresário Antônio de Queiroz Galvão, um dos fundadores do Grupo Queiroz Galvão, morreu no último domingo (19) em Recife aos 96 anos após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
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Queiroz Galvão passou mal na casa onde residia, no sábado (18), e faleceu durante a madrugada. A morte ocorreu no Real Hospital Português, no bairro do Paissandu, na área central do Recife, onde foi internado. Ele deixou a esposa, sete filhos, 22 netos e 26 bisnetos.
A construtora Queiroz Galvão foi fundada em 1953 pelo empresário e seus irmãos mais novos, Dário e João. De acordo com a assessoria de imprensa do grupo, dos quatro irmãos apenas João continua vivo.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), lamentou a morte do empresário.
“Filho da Zona da Mata Norte, deixa um legado importante na área da construção civil do nosso estado e do país. Neste momento, quero me solidarizar com seus familiares e amigos”, publicou Câmara em suas redes sociais.
O prefeito de Recife, Geraldo Julio (PSB), afirmou que recebeu a notícia “com muita tristeza”.
“Ele foi diretor de obras da prefeitura do Recife e tem sua história de vida ligada ao desenvolvimento de Pernambuco e do Brasil, sendo responsável por criar a construtora responsável por algumas das principais obras estruturadoras que colocaram nosso estado no caminho do crescimento e pela geração de milhares de empregos”, declarou Julio.
Grupo Queiroz Galvão
O Grupo Queiroz Galvão está envolvido na Operação Lava Jato. A construtora é acusada por esquema de corrupção.
Em agosto do ano passado, a Justiça Federal havia afirmado que houve irregularidades nas licitações para ampliação das linhas 2-Verde e 5- Lilás do Metrô de São Paulo.
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O processo se baseou na delação premiada de Sérgio Brasil, que foi diretor do Metrô e chefe de parcerias público privadas no governo do município paulista.
O ex-diretor admitiu ter recebido pagamentos de construtoras para favorecê-las em concorrências do transporte público. De acordo com Brasil, foram beneficiadas as empresas Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS.