SNID11 chega à cotação recorde; entenda

O fundo Suno Infra Debêntures, o SNID11, atingiu na última sexta-feira (15) sua máxima histórica, fechando o pregão cotado a R$ 103,44.

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“O SNID11 é um FI-Infra que tem como claro objetivo buscar a máxima estabilidade possível, mesmo sabendo que todos os ativos do mercado têm risco de oscilação. A gente tenta ter uma carteira bastante equilibrada para que possamos distribuir os rendimentos mensais da forma mais previsível possível”, explica Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.

“Essa é a razão principal pela qual trocamos o indexador das debêntures de IPCA para CDI“, acrescenta.

Desde o pregão do dia 18 de agosto, as cotas do SNID11 se valorizaram cerca de 3,4% até o fechamento de sexta, dia 15 de dezembro.

Além disso, o FI-Infra da Suno tem entregado rendimentos constantes, com um dividend yield (DY) anualizado de 14,3%.

A próxima distribuição de dividendos do SNID11 será feita no dia 22 de dezembro, sendo de R$ 1,15 por cota, conforme informado previamente ao mercado.

Segundo o último relatório gerencial do SNID11, o fundo soma um carrego de CDI+2,61% na sua carteira, composta por 18 ativos.

A duration da carteira, em anos, fica em 5,0.

Vale destacar, ainda, que o fundo de infra da Suno tem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas tanto no recebimento de proventos como em ganhos de capital

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Mesmo com corte da Selic, SNID11 mostra resultado consistente

Segundo a gestão do Suno Infra Debêntures, o período de setembro a outubro foi novamente marcado pelo corte de 50 bps da Taxa Selic – tal como ocorreu na primeira semana de dezembro, com mais um corte de 50 bps, levando a taxa para 11,75%.

A gestão destaca que este movimento acaba impactando o carrego nominal do fundo, tendo em vista que a carteira do SNID11 é indexada ao CDI por causa dos DAPs, instrumento utilizado como hedge para troca do componente IPCA das debêntures incentivadas.

“Porém, mesmo com as quedas dos juros nos últimos meses o fundo tem conseguido entregar um resultado cada vez maior, quando comparado ao CDI, devido à parcela fixa da carteira, spread de crédito, que não se altera com o corte de juros”, diz a gestão do fundo.

“Além disso, a fim de incrementar o carrego do fundo, a gestão realizou uma operação compromissada para alocação na debenture não-incentivada emitida pela Enauta (ENAT21), ativo que já foi abordado no relatório anterior”, completa a gestão do SNID11.

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Eduardo Vargas

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